Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Oczekiwać i wierzyć



Początek Adwentu…
Kilka  refleksji,  które każdy z nas może zamienić w osobistą modlitwę...

Wyjęte z Power Point (PPS) – site Sióstr Benedyktynek z Montesserrat: http://www.benedictinescat.com/montserrat/imatges/Dom1advC12port.pps  .
(Tłum. z j. portugalskiego)
WCejnog


Oczekiwanie

….
 I nadzieja, to kobieta ciężarna

z  innego świata.

Jedynie kobiety, matki,
znają oczekiwanie,
bo jest zapisane fizycznie
w  ich ciałach.
Oczekuje się, nie braku,
lecz pełni,
nie pustki do wypełnienia,
lecz obfitości życia
które już potężnieje.
Oczekuje się żeby zrodzić:
powiew Ducha wypełnia życie.


(Ermes Rochi)




Wierzymy

Wierzymy w Jezusa z Nazaretu,
który nie głosił ustaw ani systemów,
lecz  królestwo Boże.

Wierzymy w Jezusa.
W jego świetle i z jego silą, możemy  żyć, 
pracować, cierpieć  i umierać w tym świecie,
w sposób prawdziwie ludzki,
podtrzymywani przez Boga,
zaangażowani  aż do końca w walkę o człowieka.

Wierzymy w  Jezusa,
oczekujemy na królestwo  które obwieścił
i  zobowiązujemy się pracować bez wytchnienia
żeby to królestwo zanieść  całej ludzkości.

Hans Küng
  


sábado, 24 de novembro de 2012

Festa de Cristo Rei. Quem é o rei da minha vida?



O ano litúrgico encerramos com a Festa de Cristo Rei.  É um momento adequado  para nós, cristãos, fazermos uma reflexão sobre a nossa missão neste mundo. Como batizados, temos o compromisso de sermos  testemunhas de Cristo, de vivermos a mensagem do Evangelho e levá-la para os “confins da terra” – isto é, para todo lugar.  Isso significa trabalhar para o reino de Deus!  Jesus, diante da autoridade de Pilatos diz: “Eu sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz» (Jo, 18, 37).

Nos dias de hoje, muitos cristãos falam e declaram que “Cristo é o Rei!”, mas na sua vida diária ou na vida da sociedade – parece que nem se lembram dessas palavras – como se servissem a outro rei...!  E será que não servem...?  Quais são as causas disso: acomodação, ignorância, uma fé sem convicção e sem compromisso, a vantagem de ser um cristão apenas de “etiqueta”?   Tantas outras perguntas....! Cada um de nós precisa encontrar a sua própria resposta.

Trago aqui,  no blog Indagações, o comentário de  Asun Gutiérrez Cabriada  sobre o texto do Evangelho segundo João (18, 33b-37), onde Jesus afirma que é Rei e fala do seu Reino. Muito bom!
Não deixe de ler.
WCejnog

[Os interessados pedem ler esse texto em apresentação de PPS, acessando o site das Monjas Beneditinas de Montesserrat:  http://www.benedictinescat.com/montserrat/imatges/DomXtReiB12port.pps    Trabalho muito bonito!]




“O Reino de Deus é um mundo novo
no qual o sofrimento foi abolido,
um mundo totalmente redimido
ou de seres humanos salvos
que convivem sob o império da paz
e na ausência de toda a relação
senhor-escravo”

E. Schillebeeckx


Cristo, Rei?

A festa de Cristo-Rei do Universo foi  instaurada por Pio XI em 11 de  Março de 1925.
Corriam na Europa ares anticlericais e republicanos.  Pretendia-se, com esta festa afirmar a soberania de Cristo e da Igreja Católica  em todas as esferas da vida humana.
O Concílio Vaticano II modificou o sentido desta Solenidade.



Evangelho segundo João (18, 33b-37):

Naquele tempo, disse Pilatos a Jesus:
«Tu és o rei dos Judeus?».
Jesus respondeu-lhe:
«É por ti que o dizes, ou foram outros que to disseram de Mim?».
Disse-lhe Pilatos:
«Porventura eu sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste?».
Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».

Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».
Disse-Lhe Pilatos:
«Então, Tu és rei?».
Jesus respondeu-lhe:
«É como dizes: sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

 
Comentário

Naquele tempo, disse Pilatos a Jesus:
«Tu és o rei dos Judeus?».

Para Jesus o Reino de Deus, o que Ele esperava e anunciava, é aquele que acontece quando reina Deus, em vez de outro poder qualquer. Significa que a paz, a justiça e o amor reinam entre os seres humanos e na natureza.
O reino de Deus, tema central da mensagem alegre de Jesus, baseia-se nas Parábolas e nas Bem-aventuranças e responde ao projeto de Deus para a humanidade.
Se a esperança ativa do reino de Deus foi o decisivo, o fundamental para Jesus, assim tem de ser também para nós.
Jesus respondeu-lhe:
«É por ti que o dizes, ou foram outros que to disseram de Mim?».
Disse-lhe Pilatos:
«Porventura eu sou judeu? O teu povo e os sumos sacerdotes é que te entregaram a mim. Que fizeste?».


O que Ele fez foi consolar, escutar, perdoar, curar, libertar, acolher, tocar leprosos, dar de comer, exercer o seu poder lavando os pés a todos, devolver bem por mal, praticar a compaixão e a misericórdia, oferecer alegria, esperança e paz, anunciar que, finalmente, se vai  implantar a justiça, a proteção, a ajuda às pessoas empobrecidas, marginalizadas, oprimidas, indefesas.

Esta é a promessa melhor que se pode oferecer ao mundo e, ao mesmo tempo, a maior ameaça para a ordem estabelecida.

Jesus respondeu:
«O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que Eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui».

O reino de Jesus, reino de justiça, paz e serviço, deve crescer no meio das pessoas e do mundo.
Jesus não fugiu do mundo nem convida ninguém a fugir dele.
“O meu reino não é deste mundo” não deve levar-nos a nos despreocuparmos e a nos evadirmos. Somos chamados a colaborar na construção dum Reino que não se identifica com os poderes deste mundo e que temos que começar a realizar nele. A isso se dedicou Jesus.

Disse-lhe Pilatos:
«Então, Tu és rei?».

Pilatos insiste. Jesus responde sem evasivas. Se sou rei. Para isso vim. Para instaurar um reino de paz e fraternidade, de justiça e respeito pelos direitos e a dignidade de todos. Reinado que não é só para o futuro, que está presente desde já.  “O seu domínio é eterno” (Dan 7, 14).

Quem é o rei da minha vida? Que reis permito que me tirem a liberdade?
Quem ou o quê determina a minha vida?
Há muitos reis, muitos deuses dispostos a impedir que eu seja pessoa livre, consciente, solidária,  comprometida...
Passe o que se passar, tenho a capacidade e a sorte de poder escolher e decidir quem quero que reine em mim?
Jesus respondeu-lhe:
«É como dizes: sou rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

Jesus identifica a sua realeza com a sua missão. Testemunho e serviço. O poder cria domínio, uniformidade, produz despersonalização e submissão.  A  força do testemunho e o serviço não domina, nem se impõe, nem castiga, nem condena, nem excomunga, mas que convence, cria igualdade, liberdade e unidade na diversidade, cria autêntica comunhão.

Escutar Jesus não é só ouvir, mas comprometer-se com a sua Pessoa e a sua forma de atuar. Põe em nossas mãos a tarefa de construir o seu Reino no mundo e na vida dos homens e mulheres, transformando-o de acordo com o desejo de Deus.


Venha o teu reino

Que venha o teu Reino,
esse mundo novo que ansiamos.
Que venha depressa.
Levamos mil anos esperando-o.
Ah! Se nos enviasses o teu alento vivo e luminoso
que torna gente solidária até das pedras.
Com ele construiremos o teu Reino.

Patxi Loidi