Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

domingo, 30 de junho de 2013

“Sem dúvida alguma, a teologia necessita de uma atualização, que alude problemas muito mais graves que os sapatos do Papa” – Artigo do José Maria Castillo. Vale a pena relembrar.



O artigo que trago hoje para o blog Indagações  é um texto curto, que foi publicado em abril deste ano no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU) e fala de algumas questões, sobre as quais  muitos de nós, cristãos contemporâneos, preferimos não discutir. Na verdade, não nos interessa questionar “essas coisas”, e não queremos “perturbar” a nossa mente com as coisas de natureza “teológica”, porque – pensamos - elas deveriam ser discutidas pelos teólogos.
Mas, será que realmente  não precisamos saber mais sobre tudo, que diz respeito ao nosso Credo cristão? ...

O artigo, mecionado acima, é de José Maria Castillo Sánchez um teólogo, escritor  e sacerdote católico espanhol. É uma leitura muito interessante.
Não deixe de  ler. 
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Notícias

A Igreja não se apruma apenas trocando de sapatos

 

Sempre preocupado com a vivência da fé no contexto atual, o teólogo José Maria Castillo é sempre uma voz cortante e profética. Em sua opinião, “a teologia necessita de uma atualização, que alude problemas muito mais graves que os sapatos do Papa”. O artigo é publicado no seu blog Teología Sin Censura, 08-04-2013. A tradução é do Cepat.



Eis o artigo.

Tem sido notícia, em todo o mundo, os novos costumes que o papa Francisco introduziu na imagem pública que o sucessor de Pedro oferece ao mundo. Ninguém mais duvida que o Papa cada dia mais se parece com um homem normal, sem os sapatos vermelhos de Prada, cada vez com menos dessas indumentárias tão chamativas como extemporâneas. É claro, isto é de elogiar, e expressa que este papa tem uma personalidade forte, original, exemplar. Um papa é importante, não por sua imagem pública, mas por sua exemplaridade. É evidente que o papa Francisco tem isto muito claro. Por isso o admiramos, aplaudimos e o sentimos mais próximo. E esperamos muito dele.

É claro, não sou eu quem tem que dizer ao papa o que tem que fazer. Quem sou eu para isso? De qualquer forma, e com toda a modéstia e humildade que me é possível, atrevo-me a sugerir que apenas com a simplificação da vestimenta e a modificação de alguns costumes, pode-se pensar que a Igreja não se apruma. Será notícia, isso sim. Principalmente, entre pessoas e grupos mais tradicionais. Alguns já gritaram alto porque, na última Quinta-feira Santa, o papa Francisco se atreveu a lavar os pés de duas mulheres. Dá pena pensar que existam pessoas que, por semelhante coisa, se alarmem tanto. Não seria mais razoável pensar profundamente sobre a raiz dos verdadeiros problemas que a Igreja sobre? E, sobretudo, os problemas que tanta gente desamparada, marginalizada e sem esperança de futuro sofre?

Pois bem, exposta a questão, o que eu me atrevo a sugerir é que a raiz dos problemas, que a Igreja arrasta, não está na imagem pública oferecida pelo papa. A raiz está na teologia que a Igreja ensina. Porque a teologia é o conjunto de saberes que nos diz o que temos que pensar e crer sobre Deus, sobre Jesus Cristo, sobre o pecado e a salvação etc. Como é do conhecimento de qualquer pessoa medianamente instruída, a teologia continua sendo um conjunto de saberes que ficou muito passado. Porque são ideias e convicções que se elaboraram e se estruturaram há mais de oitocentos anos. E, como é lógico, numa cultura como a atual, quando a mentalidade da quase totalidade das pessoas tem outros problemas e busca outras soluções, nós vamos estranhar que os ensinamentos do clero interessam pouco e cada dia menos pessoas?

Concordo que Deus é sempre o mesmo. E não se trata de que as pessoas de cada período inventem o “deus” que convém às pessoas desse tempo. Nada disso. Trata-se, precisamente, do contrário disto. A questão é a que nos questionemos seriamente se o que ensinamos, com nossas teologias e nossos catecismos, é o que Deus nos disse. Ou melhor, se o que ensinamos é o que foi ocorrendo a uma extensa série de teólogos, mais ou menos originais, que, em tempos passados, disseram coisas que hoje servem para pouco.

Termino apresentando um exemplo, que ilustra o que tento explicar. No “Credo” (nossa confissão oficial da fé), começamos dizendo: “Cremos num só Deus, Pai todo-poderoso”. Isso é o que ensinou o primeiro Concílio ecumênico, o de Nicea (ano 325). De outros qualitativos, que poderiam ter sido atribuídos ao Deus de nossa fé, escolheu-se o de “todo-poderoso”, ou seja, optou-se pelo “poder”, não pela bondade ou o amor, que é a maneira como o Novo Testamento define Deus (1 Jo 4, 8.16). Contudo, não é isto o que ocasiona mais dificuldades. O problema principal está no fato de que quando se lê o texto original do Concílio, o grego, o que diz ali é que nós, cristãos, acreditamos no “Pantokrátor”, que era o título que os imperadores da dinastia dos “antoninos” atribuíam a si mesmos (do 96 ao 192), os que dominaram a idade de ouro do Império, e que se igualaram aos deuses.

O “Pantokrátor” era o amo do universo, o dominador absoluto do cosmos. Uma maneira de falar de Deus que pouco (ou nada) tem a ver com o Pai que Jesus nos apresentou. Este exemplo, mesmo sendo importante, é relativamente secundário. Sem dúvida alguma, a teologia necessita de uma atualização, que alude problemas muito mais graves que os sapatos do Papa. Vamos intensificar nossa fé e nossa esperança de que o papa Francisco dará passos decisivos neste sentido. Nisto, nós crentes apostamos mais do que certamente imaginamos.



 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Iść za Jezusem – jak to zrozumieć?





 Wspaniałe  refleksje , które każdy z nas może zamienić w osobistą modlitwę...

Wyjete z Power Point (PPS) – site Sióstr Benedyktynek z Montesserrat: http://www.benedictinescat.com/montserrat/imatges/Dom12C13port.pps  .
(Tlum. z j. portugalskiego)
WCejnog 



Naśladować Jezusa oznacza umieścić ubogich w centrum naszego spojrzenia i naszego serca.
Naśladować Jezusa znaczy  żyć umiejąc współczuć.
Strząsnąć  z nas bierność.
Naśladować Jezusa wymaga  stać się przygarniającym.
Nie wyłączać nikogo ani ekskomunikować.
Burzyć mury granic i budować mosty.
Iść za Jezusem znaczy brać krzyż codzienny
w łączności z Jezusem i z ukrzyżowanymi tej  ziemi.
Iść za Jezusem to ufać Ojcu wszystkich,
prosić żeby nastało jego królestwo
i siać Jezusową nadzieję wbrew wszelkiej innej nadziei.
Taką właśnie jest Dobra Nowina, która się nam objawia w Jezusie Chrystusie:
Bóg daje się nam takim jakim jest: Miłością.

José Antonio Pagola.