Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

sábado, 26 de dezembro de 2015

Nostalgia za Bożym Narodzeniem – Krótka, dobitna refleksja. Autor: José Antonio Pagola.



Boże Narodzenie

Poniżej,  krótka ale za to bardzo cenna i aktualna refleksja  mogąca posłużyć nam wszystkim, chrześcijanom dzisiejszych czasów, którzy co roku obchodzimy święta Bożego  Narodzenia. Niewątpliwie, dzisiaj  bardziej niż kiedykolwiek, moglibyśmy i powinniśmy głębiej zastanowić się nad takim pytaniem: Tak na prawdę, jakie znaczenie mają dzisiaj dla nas Święta Bożego Narodzenia?

Autorem  refleksji jest hiszpański teolog José Antonio Pagola, który  opublikował ją na swojej stronie w Facebooku.
Zachęcam do przeczytania!
WCejnóg



José Antonio Pagola
25 grudnia 2015.

Nostalgia za Bożym Narodzeniem


Boże Narodzenie to święto pełne nostalgii. Śpiewa się o pokoju, ale nie umiemy go budować. Życzymy szczęścia, ale wydaje się że  coraz trudniej jest być szczęśliwym. Kupujemy jedni drugim prezenty, ale to, czego naprawdę potrzebujemy, to tkliwość i uczucia. Śpiewamy  Bożej Dziecinie,  kiedy  w naszych sercach zatraca się wiara. Nie takie jest życie jak byśmy tego chcieli, ale nie wiemy jak je uczynić lepszym.

Nie chodzi tu jedynie o sentymenty kojarzące się z Bożym Narodzeniem.  Całe życie jest przesiąknięte nostalgią. Nic w pełni nie jest w stanie zaspokoić naszych pragnień. Nie ma bogactwa, które byłoby w stanie  zapewnić nam całkowity pokój. Nie ma miłości, która w pełni mogłaby spełnić nasze najgłębsze pragnienia. Żaden   zawód nie jest w stanie zaspokoić wszystkich naszych aspiracji. Nie można być kochanym  przez wszystkich.

Prawdą jednak jest, że nostalgia może też mieć pozytywne skutki. Ona pozwala nam odkryć, że nasze pragnienia wykraczają poza to, co obecnie posiadamy lub   czym się cieszymy. Nostalgia pomaga nam mieć otwarty horyzont naszej egzystencji  na coś większego i doskonalszego, niż to wszystko, co dzisiaj jesteśmy w stanie poznać.

Jednocześnie,  nostalgia uczy nas, że nie powinniśmy zadawać życiu takich pytań, na które ono nie może dać odpowiedzi; i nie powinniśmy oczekiwać takich rzeczy, których życie nie może nam dostarczyć. Nostalgia nie pozwala nam żyć przykutymi   tylko do tego świata.

Nie trudno jest żyć,  topiąc to pragnienie nieskończoności, które istnieje w nas utajone. Zamykamy się w środku pancerza, który czyni nas nieczułymi  na to, co przecież może istnieć poza tym wszystkim, co możemy widzieć i dotykać.
Święta Bożego Narodzenia, przeżywane w klimacie nostalgii, stwarzają inny klimat: w tych dniach można silniej odczuwać potrzebę odetchnienia  i bezpieczeństwa. Nieco wyraźniej odczytujemy treść zawartą w naszych sercach,  czując że tajemnica Boga jest naszym ostatecznym celem.

Jeśli jesteś wierzącym, wiara zaprasza cię w czasie Świąt Bożego Narodzenia do  odkrycia tej tajemnicy, nie w obcym i niedostępnym miejscu czy kraju, ale w dziecinie dopiero co narodzonej.  To takie proste i zadziwiające. Musimy zbliżyć się do Boga tak, jak podchodzimy do noworodka: delikatnie i bez hałasu; bez uroczystych przemówień, z prostymi słowami pochodzącymi z serca. Spotykamy się z Bogiem, kiedy otwieramy to, co jest w nas najlepsze.

Pomimo frywolnego i powierzchownego tonu jaki dziś tworzy się w naszym społeczeństwie, Boże Narodzenie może zbliżyć do Boga. Przynajmniej wtedy, kiedy żyjemy z prostą wiarą i czystym sercem. 


Źródło: Facebook


Nostalgia do Natal – Reflexão de José Antonio Pagola. Bem atual!


O Natal

Abaixo, uma pequena mas muito valiosa e atual reflexão para todos nós, os cristãos de hoje, que todo ano celebramos o Natal. No entanto, podemos e devemo-nos indagar: O que, de fato, esta festa natalina hoje significa para nós?

A reflexão é de autoria do padre e teólogo espanhol José Antonio Pagola e foi publicada pelo autor no seu espaço no Facebook.
Não deixe de ler!
WCejnog



Por José Antonio Pagola

25 de dezembro de 2015.

Nostalgia do Natal

Natal é uma festa cheia de nostalgia. Canta-se a paz, mas não sabemos construí-la. Desejamos  a  felicidade, mas parece  que cada vez mais difícil é ser feliz. Compramos presentes uns aos outros, mas o que nós precisamos  mesmo é de ternura e carinho. Cantamos a uma criança Deus, mas em nossos corações a fé se apaga. A vida não é como gostaríamos, no entanto, nós não sabemos torná-la melhor.

Não é apenas um sentimento de Natal. Toda a vida está impregnada de nostalgia. Nada preenche totalmente os nossos desejos.  Não há riqueza que pode proporcionar a paz total. Não há amor que responda plenamente aos nossos desejos mais profundos. Nenhuma profissão consegue satisfazer todas as nossas aspirações.  Não é possível ser amado por todos.

Porém, a nostalgia pode ter efeitos muito positivos. Ela nos permite descobrir que nossos desejos vão  além daquilo que hoje possuimos ou desfrutamos. Nostalgia nos ajuda a manter aberto o horizonte da nossa existência para algo maior e mais completo do que tudo isso que nós conhecemos.

Ao mesmo tempo, ela nos ensina a não pedirmos da vida que ela nos dê o que não pode nos dar; e não esperar pelas  relações, que ela  não nos pode proporcionar.  A nostalgia não nos permite vivermos  acorrentados somente  a este mundo.

É fácil viver afogando o desejo de infinito que está latente em nós. Nós nos trancamos em uma couraça, que nos torna insensíveis ao que pode existir além do que vemos e tocamos.

Festa de Natal, vivida a partir da nostalgia, cria um clima diferente: nestes  dias sentimos com mais intensidade a necessidade de repuso e de segurança. Um pouco se entra em contato com o seu coração, intuindo que o mistério de Deus é o nosso destino final.

Se você é um crente, a fé convida você nesses dias a descobrir esse mistério, não em um país estranho e inacessível, mas numa criança recém-nascida. Tão simples e surpreendente. Temos que nos aproximar de Deus como nos aproximamos de uma criança: suavemente e sem barulho; sem discursos solenes, com palavras simples nascidas do coração. Nós nos encontramos com Deus quando abrimos o melhor que há em nós.

Apesar do tom frívolo e superficial que se cria na nossa sociedade, o Natal pode aproximar de Deus.  Pelo menos, quando vivemos com a fé simples e com o coração puro.
  


Fonte: Facebook

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Feliz Natal! Wesołych Świąt! Marry Christmas!




Então é Natal - Simone



Wśród nocnej ciszy - kolęda - Mazowsze






Happy Christmas War is over - John Lennon







Quem sofre fica acordado, defendendo o coração. – Mensagem de Natal do pe. Dário Bossi. Vale a pena ler!



Hoje, praticamente na véspera de Natal, trago para o blog Indagações-Zapytania uma mensagem curta, porém, importante e significativa para muitos brasileiros, sobretudo para muitos indígenas, para os pequenos ribeirinhos,  lavradores e agricultores das comunidades rurais no Norte do Brasil, para os quais  hoje “não há lugar” neste seu país, nesta sua terra...

A mensagem é de pe. Dário Bossi, membro da rede Justiça nos Trilhos e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. Foi publicada no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU).
Não deixe de  ler!
WCejnog


IHU - notícias
Segunda, 21 de dezembro de 2015

Quem sofre fica acordado, defendendo o coração

"Nessa noite de Natal, então, lutemos pela inclusão, por um tempo de graça em que se globalize a fraternidade e seja definitivamente abolida a indiferença! Façamo-lo com compaixão, sem descontos nem poupanças. Se não medirmos nossa misericórdia, seremos surpreendidos pelos frutos do Jubileu!". 

Essa é a mensagem de Natal de Dário Bossi, padre comboniano, membro da rede Justiça nos Trilhos e da Rede Brasileira de Justiça Ambiental. 



Eis o artigo.

Katia é uma mulher indígena do grupo Akrãtikategê. Foi expulsa de sua terra: a aldeia devia deixar espaço à barragem de Tucuruí-PA, que inundou a inteira região. Foram removidos a mais de 200 Km de distância, na terra indígena Mãe Maria.

Também a Mãe Maria está sendo violada pelos grandes projetos: a duplicação da Estrada de Ferro Carajás, dois linhões da Eletronorte, um linhão de fibra ótica da Vivo, além da BR 222 que a atravessa.
Replica-se, em chave moderna, o evangelho de Natal: “Não havia lugar para eles” (Lc 2,7).

Raimundo dos Santos é um sindicalista, agricultor, conselheiro da Reserva Florestal de Gurupi (MA), ambientalista e defensor dos direitos das comunidades rurais. Há tempo denunciava o saque de madeira da reserva, último resquício da Amazônia maranhense. Foi friamente executado, ao lado de sua esposa que sobreviveu às feridas, em agosto desse ano. Também nesse caso não havia lugar para ele, nem ouvidos para sua voz.

Duas pequenas histórias desse microcosmo do norte do Brasil, espelho local do contexto mundial, em que parece consolidar-se a espiral de guerra, exclusão e terrorismo. Faz escuro, na noite dos sem-lugar.

Ressoa porém em nosso coração o poema de Thiago de Mello: “Faz escuro, mas eu canto”. Nossa fé mede-se pela capacidade de oferecer razões de esperança. Nas palavras do poeta, “quem sofre fica acordado, defendendo o coração”.
Nessa noite do mundo, permanecemos acordados pelo sonho de Papa Francisco, que nos convoca a abrir uma nova história, marcada pelo Jubileu da Misericórdia.

Jubileu é ano de graça (Lv 25). É o ano em que os escravos são libertados, as dívidas perdoadas, o descanso devolvido à terra para que recomece seu ciclo natural. É o ano da fartura e da bênção.

Misericórdia é amor visceral. Não é um valor ético ou um princípio moral: é a força descontrolada de quem ama sem medida e não tolera limites. É um amor que não se intimida se, fora de si, há escuridão.

Nessa noite de Natal, então, lutemos pela inclusão, por um tempo de graça em que se globalize a fraternidade e seja definitivamente abolida a indiferença! Façamo-lo com compaixão, sem descontos nem poupanças. Se não medirmos nossa misericórdia, seremos surpreendidos pelos frutos do Jubileu!



Essas duas palavras sejam para nós a estrela-guia. Caminhemos cantando: que as nossas lutas e nossa preocupação por esse planeta não nos tirem a alegria da esperança!

sábado, 19 de dezembro de 2015

Rysy Maryi. – Krótka, piękna refleksja. Autor: José Antonio Pagola.


"Gdy Elżbieta usłyszała pozdrowienie Maryi, poruszyło się dzieciątko w jej łonie, a Duch Święty napełnił Elżbietę.  Wydała ona okrzyk i powiedziała: «Błogosławiona jesteś między niewiastami i błogosławiony jest owoc Twojego łona A skądże mi to, że Matka mojego Pana przychodzi do mnie? Oto, skoro głos Twego pozdrowienia zabrzmiał w moich uszach, poruszyło się z radości dzieciątko w moim łonie. Błogosławiona jesteś, któraś uwierzyła, że spełnią się słowa powiedziane Ci od Pana». - Łk 1, 41-45,)

Poniżej, krótka  i piękna refleksja, której tłem jest biblijny tekst  Łk 1, 39-45 (Maryja odwiedza kuzynkę Elzbietę). Jej autorem jest hiszpański teolog José Antonio Pagola.
Tekst został opublikowany na internetowej stronie Instytutu Unisinos Humanitas (IHU).
Warto przeczytać!
WCejnóg

(tłumaczone z j. portugalskiego)


Refleksja

Wizyta, jaką Maryja złożyła  swojej  kuzynce Eliżbiecie,  pozwala ewangeliście Łukaszowi wskazać na kontakt Jana Chrzciciela i Jezusa, jaki miał miejsce zanim jeszcze się oni urodzili. Scena przedstawia wyjątkową atmosferę. Obie (Maryja i Elżbieta) będą matkami. Obie zostały powołane do współpracy w Bożym planie. Nie ma tu obecności mężczyzn. Zachariasz stał się niemową. Józef jest zaskakująco nieobecny. Obie kobiety zajmują całą scenę.

Maryja przyszła pośpiesznie z Nazaretu i staje się centralną postacią. Wszystko obraca  się wokół niej i jej Syna. Jej wygląd mocniej promieniuje kilkoma prawdziwymi rysami, niż wszystkie inne jej obrazy, na których pózniej zostały dodane atrybuty i tytuły dosyć odbiegające od  klimatu Ewangelii.

Maryja, "Matka mojego Pana".  Tak odnosi się do niej Elżbieta, głośno wołając, napełniona Duchem Świętym. To prawda: dla wyznawców Jezusa, Maryja jest,  przede wszystkim, Matką naszego Pana. To jest punkt wyjścia dla całej jej wielkości. Pierwsi chrześcijanie nigdy nie oddzielili Maryi od Jesusa. Oni są nierozłączni. "Błogosławiona  przez Boga wśród wszystkich kobiet", to ona ofiaruje nas Jezusowi, "Błogosławionemu   owocowi  jej łona."

Maryja, wierząca. Elżbieta ogłasza ją błogosławioną, ponieważ "uwierzyła". Maryja jest wielką nie tylko ze wzgledu na jej macierzyństwo biologiczne, ale za to, że przyjęła z wiarą wezwanie od Boga, żeby stać się Matką Zbawiciela. Umiała usłyszeć Boga; zachowała Jego słowo w swoim sercu; rozmyślała; spełniła wiernie swoje powołanie, wdrażając je w praktykę.  Maryja jest Matką wierząca.

Maryja, głosząca Ewangelię. Maryja  ofiaruje wszystkim zbawienie Boga, którego przyjęła w osobie jej własnego Syna. To jest jej wielką tajemnicą, i jej posługą. Według opisu, Maryja ewangelizuje nie tylko swoimi gestami i słowami, ale i dlatego, że wszędzie gdzie idzie, niesie ze sobą osobę Jezusa i Jego Ducha.  To właśnie jest tym co niezbędne i zasadnicze w głoszeniu Ewangelii.

Maryja, przynosząca radość.  Pozdrowienie Maryi promieniuje radością, która płynie od Jej Syna Jezusa.  Ona pierwsza  usłyszała wezwanie  Boże: "Raduj  się ... Pan jest z tobą". Teraz, poczynając od gestów  służenia i spiesząc z pomocą potrzebującym, Maryja promieniuje Dobrą Nowiną Jezusa Chrystusa, którego zawsze nosi ze sobą. Ona jest dla Kościoła najlepszym  modelem radosnej ewangelizacji.

Źródło: IHU - Notícias




sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Traços de Maria. – Reflexão de José Antonio Pagola. Interessante!



E exclamou (Isabel) em alta voz: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.  Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”.” – Lc, 1, 41-45)


Abaixo, uma bonita  reflexão, que tem como pano de fundo o texto bíblico Lc 1, 39-45  (Maria visita a sua prima Isabel).
É de autoria do padre e teólogo espanhol José Antonio Pagola.
O texto foi publicado na no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU).
Vale a pena ler e refletir!
WCejnog



IHU – Notícias
Sexta, 18 de dezembro de 2015

Traços de Maria


A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Lucas 1, 39-45 que corresponde ao Quarto Domingo de Advento, Ciclo C do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto

A visita de Maria a Isabel permite ao evangelista Lucas colocar em contato João Batista e Jesus antes inclusive de terem nascido. A cena está carregada de uma atmosfera muito especial. As duas vão ser mães. As duas foram chamadas a colaborar no plano de Deus. Não há homens. Zacarias ficou mudo. José está surpreendentemente ausente. As duas mulheres ocupam toda a cena.

Maria chegou depressa desde Nazaré e converte-se na figura central. Tudo gira em torno dela e do seu Filho. A sua imagem brilha com uns traços mais genuínos do que muitos outros que lhe foram acrescentados posteriormente a partir de atributos e títulos mais afastados do clima dos evangelhos.

Maria, «a mãe do meu Senhor». Assim a proclama Isabel aos gritos e cheia do Espírito Santo. É certo: para os seguidores de Jesus, Maria é, em primeiro lugar, a Mãe do nosso Senhor. Este é o ponto de partida de toda a sua grandeza. Os primeiros cristãos nunca separam Maria de Jesus. São inseparáveis. «Bendita por Deus entre todas as mulheres», ela oferece-nos Jesus, «fruto bendito do seu ventre».

Maria, a crente. Isabel declara-a ditosa porque «acreditou». Maria é grande não apenas pela sua maternidade biológica, mas por ter acolhido com fé a chamada de Deus para ser Mãe do Salvador. Soube escutar Deus; guardou a Sua palavra dentro do seu coração; meditou; pôs em prática cumprindo fielmente a sua vocação. Maria é Mãe crente.

Maria, a evangelizadora. 
Maria oferece a todos a salvação de Deus que acolheu no seu próprio Filho. Esse é o seu grande mistério e o seu serviço. Segundo o relato, Maria evangeliza não só com os seus gestos e palavras, mas porque aonde vai leva consigo a pessoa de Jesus e o Seu Espírito. Isto é o essencial do ato evangelizador.

Maria, portadora de alegria. A saudação de Maria contagia a alegria que brota do Seu Filho Jesus. Ela foi a primeira a escutar o convite de Deus: «Alegra-te... o Senhor está contigo». Agora, desde uma atitude de serviço e de ajuda a quem necessita, Maria irradia a Boa Nova de Jesus, o Cristo, a quem sempre leva com ela. Ela é para a Igreja o melhor modelo de uma evangelização alegre.