Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Są przyjaciółmi, nie przeciwnikami. - Wspaniała refleksja. Autor: José Antonio Pagola.



"Nie zabraniajcie mu. Nikt bowiem sposród tych, którzy czynią cuda w imię moje, nie będzie tak łatwo mówił źle o Mnie. Jeśli ktoś nie jest przeciwko Mnie, jest z nami!”. (Mk 9,39-40)

Poniżej,  bardzo konkretna i aktualna refleksja. Może być cenną pomocą tak dla katolików, jak i dla wszystkich chrześcijan, w zrozumieniu swojej misji i swojego miejsca w dzisiejszym świecie. Bazuje się na biblijnym tekście Mk 9,38-43.45.47-48.
Została  opublikowana na internetowej stronie Instytutu Unisinos Humanitas (IHU).

Zachęcam do przeczytania.
WCejnóg
(Tłumaczenie z j. portugalskiego)




Refleksja

Pomimo wysiłków Jezusa, który chce nauczyć swoich uczniów żeby żyli jak On, służąc  królestwu Bożemu, czyniąc życie ludzkie bardziej godne i szczęśliwe,  uczniowie nie są zdolni zrozumieć Ducha, który Go ożywiał, Jego wielką miłość skierowaną do najbardziej potrzebujących i głęboką orientację Jego życia.
  
Przekaz ewangelisty Marka jest bardzo pouczający. Uczniowie mówią Jezusowi o tym, co ich bardzo zaniepokoiło. Widzieli nieznanego człowieka "wypędzającego demony." Działa "w imię Jezusa" i w Jego stylu: poświęca się uwalnianiu ludzi od zła, które uniemożliwia im żyć w ludzki sposób i w pokoju. Jednak jego praca niosąca wyzwolenie ludziom, nie zadawala uczniów. Oni nie myślą o radości, jaka spotyka ludzi uzdrawianych przez tego człowieka. Zaś jego działanie wydaje im się wtrącaniem, inwazją,  które koniecznie muszą być zabronione.

Mówią Jezusowi o ich reakcji: "Chcieliśmy zabronić mu, bo nie chodzi z nami." Ten obcy  nie powinien dalej leczyć, bo nie jest członkiem  grupy. Nie martwi ich zdrowie ludzi, lecz chodzi im o prestiż grupy. Zamierzają zmonopolizować zbawcze działanie Jezusa: nikt nie powinien  leczyć w Jego imię, jeśli nie  należy do grupy.

Jezus potępia postawę swoich uczniów i ukazuje im  zupełnie inną logikę.  On widzi rzeczy inaczej.  Pierwszym i najważniejszym elementem nie jest wzrost tej małej grupy, ale to, żeby Boże zbawienie mogło dotrzeć do każdego człowieka, w tym również przez osoby, które nie należą do grupy: "kto nie jest przeciwko Mnie, ten jest z nami".  Kto uobecnia  na tym świecie uzdrawiającą i wyzwalającą moc Jezusa, opowiada sie  za Jego grupą.

Jezus potępia postawę sekciarską i wykluczającą Jego uczniów, którzy myślą wyłącznie o swoim prestiżu i rozwoju, i okazuje podejście otwarte i włączające, gdzie najważniejszym celem jest uwolnić człowieka od tego, co  go niszczy i co go czyni nieszczęśliwym. To jest Duch, który zawsze musi ożywiać prawdziwych naśladowców Jezusa.

Poza Kościołem katolickim istnieje w świecie niezliczona ilość mężczyzn i kobiet, którzy czynią dobro i oddają się  pracy dla ludzkości, aby ta stała się  bardziej sprawiedliwa i wolna. W nich działa Duch Jezusa.  Musimy uważac ich za przyjaciół i sojuszników, a nie za przeciwników. Oni nie są przeciwko nam, bo pracują dla dobra ludzi, tak jak Jezus.


Źródło: IHU - Notícias


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A questão de imigração. Comovente e forte depoimento de uma imigrante. – Algumas considerações.




Em face da maior crise de imigração desde a Segunda Guerra Mundial, que hoje sacode a Europa, multiplicam-se opiniões, apelos e reflexões sobre a questão dos imigrantes. Muitas atitudes e discursos chegam a ser completamente opostos. Algumas parecem exalar uma inocente ingenuidade ou a  'cegueira', outras – o extremo preconceito, xenofobia e ódio. Todos se pronunciam. Muitas pessoas estão com medo do futuro. Outras não sabem opinar.

Na Polônia, por exemplo (e não só na Polônia), muitos argumentam a sua oposição contra a aceitação de refugiados com o argumento de que trata-se,  na verdade,  de uma grande “invasão do Islã” sobre a Europa e por isso  precisa tratar esta questão como uma ameaça aos “valores” cristãos das nações europeias. E muitos, obviamente, compartilham desta opinião.

Outros, pelo contrário, vão na direção do apelo do Papa Francisco, que convoca os cristãos  para estenderem a mão a essas pessoas, que precisam de ajuda e solidariedade.

Na minha opinião, a situação é realmente complexa e difícil, e certamente não é fácil chegar a uma ação rápida e eficiente. Parece que não há, de fato, outro jeito para isso, além de buscar e aplicar soluções via política e diplomacia da parte dos países da Europa. E assim, ao meu ver, vai acontecer.

Mas, na margem deste fenômeno de imigração, pelo menos três grandes indagações e preocupações certamente merecem atenção, reflexão, respostas e  a correção das atitudes e crenças errôneas. E tudo isso pode ser doloroso e ferir como espinhos.

1) Não seria hipocrisia insistir que os valores cristãos estão ameaçados, se são esses próprios valores que, neste momento, impôem  AMOR e MISERICÓRDIA para com todos, especialmente para com as famílias e indivíduos que fogem da guerra, da perseguição,  da morte, da violência e crueldade dos carrascos? Por acaso não é este o maior mandamento de Cristo? Não é por isso que o papa Francisco pede aos cristãos para mostrarem na prática esse AMOR e MISERICÓRDIA,  que devem ser o eixo principal da verdadeira fé cristã? ... 

Ou talvez o AMOR e MISERICÓRDIA hoje já são seletivos?... Talvez devam ser oferecidos apenas para alguns?, só para os "nossos"?, apenas para a gente amiga?

A pergunta é: Será que deste jeito entendem os valores cristãos todos  aqueles, que usam isso como argumento para ser contra essas multidões de refugiados? ...  E mais uma pergunta: Será que hoje, de fato, a Europa ainda pode alegar que os seus valores são cristãos?  Parece-me que diversas práticas e leis introduzidas nos tempos atuais na Europa em nome da "liberdade e progresso" (por exemplo, as que dizem respeito ao aborto, à eutanásia, ao descarte dos embriões humanos, etc.) fornecem-nos sérias razões para pensar que a Europa hoje já não se importa nada com os "valores cristãos".

2) Será que os países da Europa hoje não são suficientemente fortes e inteligentes a ponto de ser capazes de detectar e isolar os elementos que ameaçam a segurança de suas sociedades? A tarefa não é fácil, mas é possível que seja realizada com êxito. Esses países devem ser fortes!  Eles, os países e nações do 'primeiro mundo', que recebem imigrantes e refugiados, têm a oportunidade de mostrar sua força, organização e determinação em cumprimento, por todos os seus cidadãos (e não-cidadãos) das suas justas e transparentes leis (a menos, que essas leis não sejam tão claras e fortes -  o que seria uma outra questão). Assim deve ser e agir o país verdadeiramente democrático.

Quem vem "de fora" e é admitido para uma sociedade  em qualquer um desses países certamente sabe que ele há de se adaptar a um novo lugar e respeitar o que nele encontra, pois, desta forma, ele ganhará respeito e será  respeitado por todos. E se, por acaso,  não souber, é  óbvio que deve ser  informado a esse respeito. Portanto, qualquer um que é recebido deve estar ciente de que chega à "casa dos outros", em que pode viver junto com os moradores, ser bem tratado e ter boas perspectivas para o futuro. Pode contar com AMOR e JUSTIÇA. E a gratidão deveria ser a primeira e a maior característica de quem foi recebido e aceito.

Quanto aos descontentes ou às pessoas que  chegam com outras intenções, o estado (país) deve ter os meios e possibilidades de deportá-las de volta aos seus países.  Sem dúvida, o direito para agir assim  decorre do princípio da justiça e é certamente uma condição necessária para garantir a soberania e a sua própria segurança por países de acolhimento.

3) É impossível não pensar sobre as causas desse  enorme "Êxodo". O mundo civilizado deve tomar rapidamente medidas concretas e definitivas contra o  Estado Islâmico (ISIS) e  contra todas as outras facções e grupos extremistas, terrroristas  e criminosas. Seus crimes chocantes e bárbaros absolutamente não podem ser justificados. Eu sou da opinião de que, neste caso, para o bem da humanidade, a única e radical solução para o mundo civilizado do século XXI deve ser "TOLERÂNCIA ZERO".
Infelizmente,  parece que não há nenhuma outra saída.

Sabe-se também, que a  principal causa desses grandes conflitos, carregada de ódio fratricida e derramamento de sangue, baseia-se nas interpretações extremas e patológicas de  algumas doutrinas e dogmas religiosos. Será que isso pode ser corrigido?  Alguns,  defendendo a liberdade religiosa, dizem que "religião não se discute".  Mas, eu acho que não é bem assim. Acredito que estas questões devem ser discutidas.  Sim, no caso, deve-se discutir também as religiões, se de fato por causa de seus princípios, porventura,  trazem tais consequências, como estupro, violência  e morte. E quem deveria fazê-lo (discutir essas coisas) são exatamente as próprias  religiões. Só desta forma, apontados e chamados pelo nome, todas as patologias têm chance de serem  rejeitadas e deixar de existir..

A frase bíblica "Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas" (Mt 10,16),  certamente também nos dias de hoje, e especialmente em  face do fenômeno da imigração,  convida a todos para  uma séria reflexão. Em todas as opiniões e atitudes não pode faltar, acima de tudo, o bom senso. Além disso, essencial aqui é empatia: "E se isso acontecesse comigo e com a minha família? - ser capaz de se colocar no lugar dessas pessoas.

Enfim, não posso deixar de colocar  aqui, no meu blog Indagações-Zapytania, um texto maravilhoso, de autoria de Asida Turawa*. Este texto é uma postagem, qua a autora colocou no Facebook. Ele merece reconhecimento e  uma grande divulgação.

Da minha parte, parabenizo a Asida pela iniciativa de compartilhar com os outros as suas experiências e a sua visão sobre a questão de imigração.

WCejnóg




Por Asida Turawa

"Sou  uma  imigrante. Mudei-me para a Polônia  do Cáucaso cerca de metade de uma vida atrás. Eu não sou católica. Fui criada numa religião diferente, numa cultura diferente com outras tradições. Eu era uma refugiada. Fugia da guerra e eu sei como é isso. A partir da autópsia. Sou tolerante, eu estou longe de xenofobia ou nacionalismo, porque é de mim que um xenófobo  tem mais medo.

Eu fugia da guerra com a minha mãe, minha tia e minhas duas irmãs. Sim, de barco, eu me lembro como se fosse hoje.
Nosso pai não estava com  a gente, nem o tio, e até mesmo nem o avô, porque o pai junto com os outros homens lutaram pelo seu, pelo nosso país. Fugimos para a Rússia. Não havíamos escolhendo o país olhando para a sua  prosperidade ou oportunidades que ele podia oferecer.  Estávamos fugindo para um local seguro mais próximo,  para ficar mais perto de meu pai e poder voltar para casa o mais rápido possível. Nem todos estavam contentes que viemos  para cá, de barco. Mas nós não pedimos nada, e também nada esperávamos. Falamos russo e éramos culturais, educadas (até exagero) e cheias de respeito com as pessoas que queriam nos ajudar. Até hoje eu não sei bem como a minha mãe conseguiu cuidadr de tudo, para termos um lugar para dormir, o que comer.  Juntou-se às pessoas odiadas por pessoas, chamados  de "especuladores" com as grandes sacos de plástico, que comercializavam com que era possível sobre as ruínas da antiga União Soviética.  Minha mãe – uma filóloga, uma música, uma pianista.

Lembro-me que nos acolheu  por algum tempo um sanatório para as crianças com doenças de pele. Estes não eram crianças com a erupção habitual das crianças; havia  ali as doenças  realmente assustadoras, as crianças parecendo com os homens de 90 anos de idade ... Nós estávamos aterrorizados, a primeira reação foi de rejeitar, mas os adultos rapidamente explicaram-nos que aqui  nós nos precisamos adaptar, viver  em seus termos. Então, comemos com eles,quando eles comem, dormimos quando eles dormem, assistimos a  TV e nos divertimos junto com eles, porque aqui  somos convidados.

Cheguei para Polônia. Depois disso, após anos, para a faculdade. Assumi como uma questão de honra  dominar o idioma corretamente,  sem sotaque, saber conversar com os poloneses  sobre os temas, que estão próximos à Polônia e aos poloneses, sem perguntas "Está gostando do nosso país",  se este passaria a ser também o meu país. Não se tratava de trair a minha  própria cultura ou tradição, porque aprender sobre outras culturas  somente enriquece a nossa própria, tratava-se do respeito pelas pessoas, com as quis eu convivo.

Junto com os sogros eu comemoro  as festas católicas. Por amor à minha família, pelo respeito, pela polidez de costume  e, em fim, pela simples cortesia. Ninguém me manda a ir para a comunhão, mas nada vai me acontecer se eu me vestir bem e sento-me à mesa com boa educação. Visitando alguém em seu país, no templo, na sua vou-me adaptar aos seus hábitos. Eu sou tolerante. Muito. Sinto-me uma cidadã  do mundo e não espio a cama de ninguém - todas as cores de pele e de  arco-íris para mim são valiosos do mesmo jeito. Mas a tolerância não significa uma aceitação cega de tudo que aparece. Talvez eu seja hipócrita, mas a minha tolerância é selectiva , porque eu  não tolero o mal.

Não tolero  a agressão e a situação, em que é praticado mal contra  outra pessoa.  Se a tradição pede  mutilações, estupros, espancamentos, então a minha tolerância não vai  tão longe.


O mundo não é só preto e branco. Entre "Eu digo sim" e "Eu digo não" existe ainda um monte de meios-tons e nuances.  Quando alguém chama as pessoas de "selvagens" e "vagabundas" eu  primeira  fico  indignada, porque eu também sou essa  "selvagem", essa "vagabunda", - olhem  para mim, eu vivo com vocês durante esses anos  todos. Vejam, entre essas pessoas pode  haver  médicos,  grandes talentos e  pessoas  simplesmente abertas e bem educadas,  e elas não merecem para se ter medo delas. Quando alguém diz que não vale a pena ajudar, porque nós mesmos temos muito pouco,  eu não posso concordar. Mas as pessoas que não têm respeito à comida, a ponto de chegar a  jogá-la fora, aparentemente,  elas não precisam dessa ajuda. Eu nunca vou esquecer o gosto nojento da sopa em pó, que, como refugiados  recebemos de alguém, nós choramos  comendo-a,  porque uma necessidade real e verdadeira não permite jogar alimentos fora.

Não vou tomar uma posição sobre os refugiados, porque se eu machucar nem que seja só uma pessoa que fugindo da guerra chega com humildade, respeito e gratidão, não valerá  a pena.

Tanto mais, que o mesmo tinha acontecido um dia comigo e com a minha família. Só que na minha história os homens jovens não abandonaram  o seu país, a fim de ir  para os países muito distantes tanto geográfica  como culturalmente, para arremessar fezes contra os ônibus na fronteira, agarrar pelos cabelos as mulheres para tirá-las do carro, espancá-las e chutar  porque vestem  blusas decoltadas e, em seguida,  violentá-las para  depois  usar o mesmo decolte para desculpar o seu comportamento. Alguém, que não respeita outra pessoa a ponto de se atrever a levantar a mão contra ela, no país dela, no país que está oferecendo a ele o asílo – esse não é refugiado, acreditem  em mim. E, por favor, não falem que eu não tenho direito  de ter medo desse alguém,  acusando-me que represento o  nacionalismo, a xenofobia, o atraso e a intolerância;  estas coisas são estranhas para mim, eu as abomino. Do mesmo jeito como eu abomino estupro e a violência".

Źródło:Facebook


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*   Asida Turawa 
(Foto: Internet)












sábado, 26 de setembro de 2015

São amigos, não adversários. – Reflexão de José Antonio Pagola. Excelente!



“Não lho proibais, porque não há ninguém que faça um prodígio em meu nome e em seguida possa falar mal de mim. Pois quem não é contra nós, é a nosso favor. (Mc 9,39-40)

Abaixo, uma reflexão muito concreta e atual para ser lida e interiorizada por todos os católicos (e, também, por todos os cristãos). Refere-se ao texto bíblico Mc 9,38-43.45.47-48
Foi publicada no site do Instituto Humanitas Unisinos (IHU).

Não deixe de ler.
WCejnóg



IHU - Notícias
Sexta, 25 de setembro de 2015

São amigos, não adversários.

A leitura que a Igreja propõe neste domingo é o Evangelho de Jesus segundo Marcos 9,38-43.45.47-48 que corresponde ao 26° Domingo do Tempo Comum, ciclo B do Ano Litúrgico. O teólogo espanhol José Antonio Pagola comenta o texto.

Eis o texto

Apesar dos esforços de Jesus para lhes ensinar a viver como Ele, ao serviço do reino de Deus, fazendo a vida das pessoas mais humana, mais digna e ditosa, os discípulos não conseguem entender o Espírito que o animava, o Seu grande amor aos mais necessitados e a orientação profunda da Sua vida.

O relato de Marcos é muito esclarecedor. Os discípulos informam Jesus de um fato que os incomodou muito. Viram um desconhecido «expulsando demônios». Está atuando «em nome de Jesus» e na Sua linha: dedica-se a libertar as pessoas do mal que lhes impede de viver de forma humana e em paz. No entanto, aos discípulos não lhes agrada o seu trabalho libertador. Não pensam na alegria dos que são curados por aquele homem. A sua intervenção parece-lhe uma intrusão que é necessária cortar.

Expõem a Jesus as suas reações: «Quisemos impedi-lo porque não é dos nossos». Aquele estranho não deve continuar a curar porque não é membro do grupo. Não lhes preocupa a saúde das pessoas, mas o seu prestígio de grupo. Pretendem monopolizar a ação salvadora de Jesus: ninguém deve curar em Seu nome se não adere ao grupo.

Jesus reprova a atitude dos Seus discípulos e coloca-se numa lógica radicalmente diferente. Ele vê as coisas de outra forma. O primeiro e mais importante não é o crescimento daquele pequeno grupo, mas que a salvação de Deus chegue a todo o ser humano, inclusive por meio de pessoas que não pertencem ao grupo: «o que não está contra nós, está a favor de nós». Quem faça presente no mundo a força curadora e libertadora de Jesus, está a favor do Seu grupo.

Jesus rejeita a postura sectária e de exclusão dos Seus discípulos que só pensam no seu prestígio e crescimento, e adota uma atitude aberta e inclusiva onde o principal é libertar o ser humano daquilo que o destrói e o faz infeliz. Este é o Espírito que deve animar sempre os Seus verdadeiros seguidores.

Fora da Igreja católica, há no mundo um número incontável de homens e mulheres que fazem o bem e vivem trabalhando por uma humanidade mais digna, mais justa e mais liberta. Neles está vivo o Espírito de Jesus. Temos de senti-los como amigos e aliados, nunca como adversários. Não estão contra nós, pois estão a favor do ser humano, como estava Jesus.




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Kwestia imigracji. Wzruszająca i mocna refleksja dawnej imigrantki. – Pewne aspekty do przemyślenia.


W obliczu największego od II Wojny Światowej kryzysu imigracyjnego, który właśnie wstrząsa Europą, mnożą się opinie, apele i refleksje co do kwestii imigrantów.  Wiele postaw i wypowiedzi jest zupełnie sobie przeciwstawnych. Niektóre tchną aż do przesady niewinną naiwnością i ‘ślepotą’, inne  – skrajnym uprzedzeniem, ksenofobią i nienawiścią. Wszyscy sie wypowiadaja. Wiele osób boi  się o przyszłość. Inni nie wiedza co na ten temat mówić.

W Polsce, na przykład (i nie tylko w Polsce), wielu argumentuje swój sprzeciw przeciwko przyjmowaniu uchodźców tym, że jest to w rzeczywistości prawdziwy ‘najazd islamu’ na Europę i trzeba  traktować te kwestie jako zagrożenie dla ‘wartości’ chrzecijańskich europejskich narodów. I wielu przychyla się do tej opinii.
Inni chylą się raczej za wezwaniem papieża Franciszka do  okazania tym ludziom pomocy i solidarności.

Moim zdaniem, sytuacja jest rzeczywiście złożona i trudna, i na pewno nie łatwo jest dojść do szybkich i jednoznacznych działań. Nie ma,  rzeczywiscie,  innej sposobności na szybkie działania, jak szukanie jej i nałożenie rozwiązań drogą polityki i dyplomacji pomiedzy wszystkimi krajami Europy.  I chyba tak się to stanie.

Ale, tak na marginesie tego zjawiska, przynajmniej trzy pytania i wątpliwości z pewnością zasługują na uwagę, przemyślenie, odpowiedzi i skorygowanie błędnych postaw i poglądów. I mogą ranić głęboko, jak kolce! 

1) Nie jest to hipokryzja, nalegająże wartości chrzescijańskie będą zagrożone, jeśli to właśnie one, w tym momencie, nakazują MIŁOŚĆ i MIŁOSIERDZIE wobec wszystkich, tym bardziej wobec rodzin i osób uciekających przed wojna, przed śmiercią, przed głodem? Czy nie taki był i jest nakaz Chrystusa? Czy to nie właśnie dlatego papież Franciszek apeluje do chrześcijan o okazanie w praktyce tego, co powinno stanowić główną oś prawdziwej wiary chrześcijańskiej?... A może MIŁOŚĆ i MIŁOSIERDZIE  dzisiaj już są selektywne?  Powinno się je okazywać tylko niektórym, tylko ‘swoim’, tylko przyjaciołom? Czyżby o tak interpretowane wartości chrzescijańskie chodziło w argumentach przeciw wyciągnięciu ręki tym rzeszom uchodzców?... Czy dzisiaj  rzeczywiscie Europa jeszcze może twierdzićże jej wartości są chrzescijańskie? Wydaje mi sięże wiele różnych praktyk wprowadzanych w dzisiejszych czasach w Europie w imię ‘wolności i postępu” daje  raczej poważne powody, żeby myślećże tam nie przejmują się już wcale ‘wartościami chrześcijańskimi’.

2) Czyżby państwa Europy nie były dzisiaj na tyle silne i inteligentne, żeby potrafić wykryć i odizolować elementy zagrażające bezpieczeństwu swoich społeczności? Zadanie to nie jest łatwe, ale możliwe do zralizowania. Myślę że państwa i narody ‘pierwszego świata’ przyjmujące imigrantów i uchodźców,  mają okazję by pokazać swoją siłę, organizację i determinację w przestrzeganiu przez wszystkich swoich mieszkańców swoich rzetelnych i sprawiedliwych praw (chyba że te prawa nie są aż tak przejrzyste i mocne – to już byłaby inna kwestia). Tak powinno być w prawdziwie demokratycznych krajach.

Kto przybywa "z zewnatrz" i zostaje przyjęty do społeczności w jakimkolwiek z tych krajów, na pewno wie, że powinien się przystosować do do nowego miejsca i szanować to co tam zastaje, gdyż w ten sposób sam  zyska szacunek i będzie szanowany. I jeśli nie wie, oczywiscie, powinien zostać o tym poinformowany. Każdy, kto zostaje przyjęty, powinien więc mieć  świadomość że przybywa do ‘cudzego domu’, w którym możżyć razem z mieszkańcami, być dobrze traktowanym i mieć perspektywy na przyszłość. Może liczyć na MIŁOŚĆ i SPRAWIEDLIWOŚĆ. I wdzięczność powinna być pierwszą i bezwzgledną cechą każdego, kto zostaje tu przyjęty. Zaś w stosunku do niezadowolonych albo przybywających z innymi intencjami – państwo musi mieć środki i sposoby, żeby takie osoby odprawić z powrotem do ich własnego kraju. Prawo do takiego postępowania wynika z zasady sprawiedliwości i na pewno jest koniecznym warunkiem do zagwarantowania suwerenności i własnego bezpieczeństwa przez kraje przyjmujące imigrantów.

3) Nie sposób nie mysleć o przyczynach tego ogromnego “êxodos”. Świat cywilizowany jak najszybciej musi podjąć konkretne i definitywne działania przeciw państwu islamskiemu (ISIS) i innym fakcjom terorystycznym i zbrodniczym. Ich szokujace zbrodnie i okrutne postępowania absolutnie niczym nie mogą być usprawiedliwione. Jestem zdania że, w tym przypadku, dla dobra ludzkości, jedynym i radykalnym rozwiazaniem dla cywilizowanego swiata XXI-go wieku musi być “TOLERANCJA ZERO”. Niestety, innego wyjscia chyba nie ma.

Wiadamo też, że podstawową przyczyną tych wielkich konfliktów zbrojnych, niosących bratobójczą zawiść i przelew krwi, są skrajne i patologiczne interpretacje doktryn i dogmatów religijnych. Czy można to skorygować? ... Niektórzy, broniąc wolnosci religijnych, mówią że ‘religii się nie dyskutuje'.  Ale chyba takie stwierdzenie nie za bardzo ma tu miejsce. Uważam ze takie  kwestie powinny i muszą być dyskutowane. Tak, powinno się dyskutować również i religie, jeżeli rzeczywiście niosą one w sobie gwałt, przemoc i 
śmierc. I  powinny to robić właśnie same religie. Tylko w ten sposób, wskazane i nazwane po imieniu te wszystykie patologie  mogą być odrzucone. 

Biblijne zdanie Bądźcie  więc roztropni jak węże, a nieskazitelni jak gołębie!" (Mt 10,16), chyba też  w dzisiejszych czasach, i szczególnie w obliczu zjawiska imigracyjnego, powinno skłaniać każdego człowieka do refleksji. We wszystkich opiniach i postawach nie może zabraknąć przede wszystkim zdrowego rozsadku. A poza tym, niezbędna tu jest empatia: "I gdyby to działo się ze mną i z moją rodziną?... - umieć postawić się w  miejsce tych ludzi. 

Na koniec, nie mogę powstrzymać się od umieszczenia tu, w moim blogu Indagações-Zapytania, wspaniałego tekstu, którego autorką jest Asida Turawa. Tekst ten stanowi wpis, jaki Asida umieściła w Facebooku. Zasługuje na uznanie i rozpowszechnienie go  na jak największą skalę.

Z mojej strony, składam jej gratulacje za inicjatywę podzielenia się z innymi swoim doświadczeniem i spostrzeżeniami!

WCejnóg  


Asida Turawa

„Jestem imigrantem. Przeniosłam się do Polski z Kaukazu jakieś pół życia temu. Nie jestem katoliczką. Wychowano mnie w innym wyznaniu, innym wyznaniu, w innej kulturze z innymi tradycjami. Byłam uchodźcą. Uciekałam przed wojną i wiem jak to jest. Z autopsji. Jestem tolerancyjna, daleko mi do ksenofobii czy nacjonalizmu, bo to wszystko, czego się ksenofob boi najbardziej – to ja.



Uciekałam przed wojną z mamą, ciocią i moimi dwiema siostrami. Tak, łódką, pamiętam jak dziś. Nie było z nami taty, wujka, a nawet dziadka, tata z innymi mężczyznami walczył o swój, nasz kraj. Uciekałyśmy do Rosji. Nie wybierałyśmy kraju ze względu na dobrobyt czy możliwości. Uciekałyśmy do najbliższego bezpiecznego miejsca, by być jak najbliżej taty i móc jak najszybciej wrócić do domu, gdy tylko się da. Nie wszyscy byli zachwyceni tym, że oto przypłynęłyśmy. Ale o nic nie prosiłyśmy, niczego się nie spodziewałyśmy. Mówiłyśmy po rosyjsku i byłyśmy kulturalne, grzeczne do przesady i pełne szacunku dla ludzi, którzy chcieli nam pomóc. Do dziś nie wiem, jak mama to wszystko wtedy załatwiała, że miałyśmy gdzie spać, co jeść. Dołączyła do znienawidzonych przez ludzi tzw „spekulantów” z wielkimi plastikowymi torbami, którzy handlowali czym mogli na ruinach byłego związku radzieckiego. Moja mama – filolog, muzyk, pianistka.

Pamiętam, że przygarnęło nas na jakiś czas sanatorium dla dzieci z chorobami skóry. To nie były dzieci ze zwykłą wysypką, tam były naprawdę przerażające choroby, dzieciaki wyglądające jak 90-letnie starcy… My byłyśmy przerażone, pierwszą reakcją było odrzucenie, ale dorośli bardzo szybko wytłumaczyli nam, że tu żyjemy na ich zasadach. Jemy z nimi, kiedy oni jedzą, śpimy wtedy, kiedy oni śpią, oglądamy telewizję i bawimy się razem z nimi, bo jesteśmy tu gośćmi.

Przyjechałam do Polski. Potem już, po latach, na studia. Za sprawę honoru uznałam poprawne wysławianie się bez akcentu, możliwość rozmowy z Polakiem na tematy, które są Polsce i Polakom bliskie, bez pytań „jak się Pani podoba w naszym kraju”, jeśli to miał być mój kraj. Nie chodziło o zdradę własnej kultury czy tradycji, bo poznawanie innych kultur wzbogaca naszą własną, chodziło o szacunek dla ludzi, z którymi żyję.

Świętuję razem z teściami katolickie święta. Z miłości do mojej rodziny, z szacunku, ze zwykłej grzeczności i uprzejmości w końcu. Nikt nie każe mi iść do komunii, ale nic mi się nie stanie, jeśli ładnie się ubiorę i kulturalnie zasiądę do stołu. Odwiedzając kogoś w jego kraju, świątyni, domu zastosuję się do jego zwyczajów. Jestem tolerancyjna. Bardzo. Czuję się obywatelem świata i nikomu nie zaglądam do łóżka – wszystkie kolory skóry i tęczy są dla mnie tak samo wartościowe. Ale tolerancja nie polega na ślepej akceptacji wszystkiego jak leci. Może i jestem hipokrytą, ale moja tolerancja jest wybiórcza, bo nie toleruję zła. Nie toleruję agresji i sytuacji, w której drugiej osobie dzieje się krzywda. Jeśli tradycja wymaga okaleczenia, gwałtu, pobicia, to moja tolerancja nie sięga tak daleko.

Świat nie jest czarno-biały. Między „jestem na tak” i „jestem na nie” istnieje jeszcze całe mnóstwo półtonów i niuansów. Kiedy ktoś mówi o „dzikusach” i „brudasach” ja pierwsza się oburzam, ja też jestem tym „dzikusem”, tym „brudasem”, spójrzcie na mnie, żyję z wami od lat. Przecież wśród tych ludzi mogą być lekarze, wielkie talenty i po prostu kulturalne i otwarte osoby, które nie zasługują na to, by się ich bać. Kiedy ktoś mówi, że nie warto pomagać, bo sami mamy niewiele, nie mogę się zgodzić. Ale ludzie, którzy nie szanują jedzenia na tyle, że śmieją je wyrzucać, widocznie nie potrzebują tej pomocy. Nigdy nie zapomnę smaku obrzydliwej zupy w proszku, którą jako uchodźcy dostałyśmy od kogoś, płakałyśmy i jadłyśmy ją, prawdziwa potrzeba nie pozwala wyrzucać jedzenia.

Nie zajmę stanowiska w sprawie uchodźców, bo jeśli zranię tym chociaż jedną osobę, która ratując się przed wojną przybywa z pokorą, szacunkiem i wdzięcznością, to nie będzie warto. Tym bardziej, że to samo spotkało kiedyś mnie i moją rodzinę. Tyle że w mojej historii młodzi mężczyźni nie porzucali swojego kraju, żeby wyruszać do bardzo odległych geograficznie i kulturowo państw, by obrzucać odchodami autobusy na granicy, wyciągać kobiety z samochodów za włosy, bić je i kopać z powodu bluzki z dekoltem, a potem gwałcić, tymże dekoltem usprawiedliwiając swoje zachowanie. Ktoś, kto nie szanuje drugiego człowieka na tyle, że w jego własnym kraju, udzielającym azylu, śmie podnieść na niego rękę – nie jest uchodźcą, proszę mi wierzyć. I proszę, nie odbierajcie mi prawa bać się tego kogoś, zarzucając mi nacjonalizm, ksenofobię, zacofanie i nietolerancję, te rzeczy są mi obce, brzydzę się nimi. Tak jak brzydzę się gwałtem i przemocą.”

Źródło: Facebook 

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Asida Turawa  (Foto: Internet )