A fé em Jesus ressuscitado.
“A fé em Cristo ressuscitado não nasce em nós espontaneamente, apenas porque crescemos como catequistas e pregadores. Para nos abrirmos à fé na ressurreição de Jesus, devemos seguir o nosso próprio caminho. É decisivo não esquecer Jesus, amá-lo com amor e buscá-lo com todas as nossas forças, mas não no mundo de dois mortos. Quem vive tem que garantir o fim da vida.
Se quisermos encontrar o Cristo ressuscitado, o da vida e da força criativa, devemos procurá-lo não numa religião morta, reduzida ao cumprimento e cumprimento externo de leis e normas, mas onde se vive segundo o Espírito de Jesus, amparado pela fé, pelo amor e pela responsabilidade dos seus seguidores.
Devemos procurá-lo não entre cristãos divididos e confrontados em lutas estéreis, vazios de amor a Jesus e de paixão pelo Evangelho, mas onde construímos comunidades que colocam Cristo no centro, porque sabem que «onde dois ou três estão reunidos em o nome dele, aí está ele.
Quem vive não encontrará uma fé estagnada e podre, gastando-se em todo tipo de temas e fórmulas vazias de experiência, mas simplesmente procurando uma nova qualidade na nossa relação com ele e na nossa identificação com o seu projeto. Um Jesus morto e inerte, que não nos apazigua nem seduz, que não toca os nossos corações e não contagia a sua liberdade, é um “Jesus morto”. Não é o Cristo vivo, ressuscitado por Pai. Não é ele quem vive e enfrenta a vida.”
José Antonio Pagola
Fonte: Facebook
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