Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

domingo, 31 de março de 2024

Páscoa. Jesus ressuscitou!

 

 

A fé em Jesus ressuscitado.

“A fé em Cristo ressuscitado não nasce em nós espontaneamente, apenas porque crescemos como catequistas e pregadores. Para nos abrirmos à fé na ressurreição de Jesus, devemos seguir o nosso próprio caminho. É decisivo não esquecer Jesus, amá-lo com amor e buscá-lo com todas as nossas forças, mas não no mundo de dois mortos. Quem vive tem que garantir o fim da vida.

Se quisermos encontrar o Cristo ressuscitado, o da vida e da força criativa, devemos procurá-lo não numa religião morta, reduzida ao cumprimento e cumprimento externo de leis e normas, mas onde se vive segundo o Espírito de Jesus, amparado pela fé, pelo amor e pela responsabilidade dos seus seguidores.

Devemos procurá-lo não entre cristãos divididos e confrontados em lutas estéreis, vazios de amor a Jesus e de paixão pelo Evangelho, mas onde construímos comunidades que colocam Cristo no centro, porque sabem que «onde dois ou três estão reunidos em o nome dele, aí está ele.

Quem vive não encontrará uma fé estagnada e podre, gastando-se em todo tipo de temas e fórmulas vazias de experiência, mas simplesmente procurando uma nova qualidade na nossa relação com ele e na nossa identificação com o seu projeto. Um Jesus morto e inerte, que não nos apazigua nem seduz, que não toca os nossos corações e não contagia a sua liberdade, é um “Jesus morto”. Não é o Cristo vivo, ressuscitado por Pai. Não é ele quem vive e enfrenta a vida.” 

José Antonio Pagola

Fonte: Facebook

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