Os filósofos que me perdoem; mas, por um instante, tenho a vontade de me aventurar por uma trilha, muito estreita e específica, por ser só minha, olhando para o mundo e a vida pelo prisma do meu pensamento.
Vejo o mundo como ‘o que existe fora de mim’, como algo concreto, imenso muito diversificado, como um ‘ infinito finito’, porque percebo os inconcebíveis aspectos deste mundo material, que são muitos, e com os quais eu me deparo a cada instante, e, principalmente, quando a minha mente me leva a pôr o meu olhar nesses fenômenos reais e materiais – que eu chamo de ‘infinito finito’. Como conceber a finitude dos grãos de areia de uma praia?, e das outras praias juntas, e de todas as praias, e do mundo inteiro? Quantos são os grãos de areia neste momento no mundo? Não se pode imaginar e, neste sentido, são infinitos. Mas basta se distanciar em mente e imaginação, um pouco além da nossa Terra, olhar mais de cima, talvez contemplando uma dessas fotos da nossa Terra Azul vista do espaço, e constatamos que esse infinito de grãos de areia que não se pode contar, no entanto tem limite, e, se limitado, então é finito, e teoricamente poderia ser contado. Eis um paradoxo, como tantos outros: gotas de água no oceano, nos oceanos, no nosso planeta Terra... plantas e sementes..., insetos, formigas, pétalas de neve, flores, etc. É espantoso tomar consciência de que eu existo no meio deste mundo e também faço parte desses paradoxos. Faço parte porque existo, porque sou, por este instante do instante, parte desse mundo.
Diante da grandeza da natureza, diante da massa de outros seres vivos e diante de bilhões de seres humanos que vivem neste instante no mundo eu sou um deles. Por quê? Para quê? É pura coincidência? E esse ato de perceber isso, tomar consciência desse mundo grandioso, mas em constante movimento em todos os sentidos, gera em mim uma profunda inquietação. Estou inquieto. A minha mente está agitada, inquieta e é fonte de mais e mais interrogações, mais perguntas e questionamentos. Vejo me mergulhando no mar infinito de ideias, conceitos, expressões e palavras, na maioria das vezes provindos de fora, feitos por outros, gerados por causa das influências e marcas deixadas pelos que viviam no passado (até um instante atrás, tudo o que se pode detectar e experimentar é passado...!). E esse mergulhar em existência em tudo isso que está fora de mim me faz ficar retraído em meu pensamento, e me provoca insistentemente, e me questiona, interroga, desafia.
Viver conscientemente neste mundo, vivenciar essa oportunidade única que se tem: eis um fator que levemente me traz algum sentido para a minha vida. No entanto só algum, talvez um sentido primário...
Imagino a nossa Terra Azul como um grão de areia no ‘infinito finito’ do universo e me prostro diante de Deus, o Único que tem resposta para tudo e me deixa encontrar o sentido seguro nas minhas inquietações. E o Deus que me deixa chegar mais perto de si, apesar dessa distância absoluta entre a criatura e o Criador que constitui um mistério eterno, é “Eu sou o que sou”...! Sim, Deus é Mistério, é Comunidade e Comunhão, Ele é Amor, revelado em Jesus Cristo, mas mesmo em tudo isso – apenas de uma maneira imperfeita e como se fosse pelos véus - a criatura pode experimentar a base para a sua fé, percebendo e sentindo que Ele existe, que Ele é fonte de tudo e que tudo vem dele. È, nesse sentido, o Criador de tudo. Não importa como isso vem acontecendo desde o início. Ele existe antes do início. O resto é um processo, um milagre, uma obra. E eu faço parte dessa sua obra, mesmo sendo apenas um ‘bit’ no infinito do seu amor...
Imagino a nossa Terra Azul como um grão de areia no ‘infinito finito’ do universo e me prostro diante de Deus, o Único que tem resposta para tudo e me deixa encontrar o sentido seguro nas minhas inquietações. E o Deus que me deixa chegar mais perto de si, apesar dessa distância absoluta entre a criatura e o Criador que constitui um mistério eterno, é “Eu sou o que sou”...! Sim, Deus é Mistério, é Comunidade e Comunhão, Ele é Amor, revelado em Jesus Cristo, mas mesmo em tudo isso – apenas de uma maneira imperfeita e como se fosse pelos véus - a criatura pode experimentar a base para a sua fé, percebendo e sentindo que Ele existe, que Ele é fonte de tudo e que tudo vem dele. È, nesse sentido, o Criador de tudo. Não importa como isso vem acontecendo desde o início. Ele existe antes do início. O resto é um processo, um milagre, uma obra. E eu faço parte dessa sua obra, mesmo sendo apenas um ‘bit’ no infinito do seu amor...
WCejnog
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