Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Protesto contra a sociedade de consumo


Na atualidade, a nossa sociedade se torna cada vez mais escrava do mercado, onde a produção e o consumo pretendem determinar os valores da vida humana. Isso afeta todos nós, mas especialmente os nossos adolescentes e jovens. Se de um lado eles são incentivados  a entrar na ‘dança’ do mercado e se mostrarem competitivos, flexíveis e  criativos (para ter alguma chance de conseguir um emprego), por outro – são vítimas da cultura do consumo: não podem comprar tudo o que lhes é oferecido e anunciado como “indispensável”. Isso gera a insuportável sensação de falta de limites, a  insegurança e violência. Esta situação, junto com os outros fatores, reforça o convite para uso de drogas. Assistimos uma violência contra os nosso jovens, adolescentes e crianças. Muitos deles, mais conscientes, organizam-se manifestando o seu protesto. As noticias do mundo inteiro, nos últimos anos (e especialmente nos últimos meses nos países árabes e na Europa), com freqüência exibem as manifestações de estudantes universitários e jovens em geral que estão nas ruas exigindo mudanças e lutando por elas.  Fica claro que eles não se contentam com as coisas erradas, com imposições da política e do mercado e com a falta de perspectivas para a vida e para o futuro. A vida, para eles, tem sentido? 
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(...) Um fragmento da carta de um jovem de 16 anos enviado a um monge: “Necessito  de aconselhamento e preciso de fé; preciso acreditar em alguma coisa, que dê sentido a minha vida. Já faz bom tempo que uso drogas para poder esquecer os problemas.  Gostaria de romper com isso, mas fico com medo do que me pode esperar depois. A cocaína me permite esquecer das coisas por pouco tempo. Depois começa, sempre de novo, aquele vazio.(...)  Por favor, ajude-me  responder a pergunta, por que eu  devo viver”.

Pode ser que os jovens busquem respostas para essa pergunta avançando na direção errada. Quando perturbam  o trânsito nas cidades, ocupam os prédios públicos, manifestam  violência nas manifestações contra certas políticas do Estado, protestando contra o sistema – os jovens demonstram que  procuram algo, o que possa  enriquecer a sua vida e alargar os horizontes da consciência. Eles  lutam por suas expectativas e esperanças da vida, o que é certo e bom.(...)
(KRENZER, F. Taka jest nasza wiara, Paris,  Éditions Du Dialogue, 1981, p.17.)


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