Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

sábado, 23 de julho de 2016

'Juros são câncer da economia'. – Reportagem de Helder Lima. É importante saber!



“É só parar de transferir esse monte de dinheiro para os bancos. É surrealista, pessoas de fora do Brasil não conseguem entender isso.” - do texto abaixo.

Acho importante, interessante e oportuno o assunto abordado na reportagem 'Juros são câncer da economia', diz Amir Khair ao defender a Previdência, de Helder Lima,  publicada por Rede Brasil Atual  no mês de maio deste ano (2016).

Vale a pena ler para tomar conhecimento dos fatos e asim poder formar uma opinião própria autêntica, objetiva e justa!

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'Juros são câncer da economia', diz Amir Khair ao defender a Previdência










Volume de juros pagos impede economia de retomar crescimento, avaliam economistas em debate na USP. Ladislau Dowbor diz que problema chega a níveis surreais

por Helder Lima, da RBA 
publicado 25/05/2016 17:32

São Paulo – O economista Amir Khair, secretário de Finanças da gestão de Luiza Erundina na prefeitura de São Paulo (1989-1992), disse hoje (25) que é falsa a tese do "cobertor curto" enfatizada nas medidas do governo interino de Michel Temer para justificar o corte de programas sociais. Ele participou do debate “Os caminhos da esquerda diante do golpe”, realizado na Universidade de São Paulo (USP).


Khair também questiona a relevância de se falar em contas primárias, no déficit de R$ 170,5 bilhões aprovado pela Câmara, que escondem os juros pagos pelo governo aos detentores de títulos da dívida pública. Ele destacou que, do ponto de vista nominal, as contas de 2015 ficaram com déficit de R$ 620 bilhões, dos quais R$ 502 bilhões foram gastos com o pagamento de juros. “Isso representa 82% do déficit." Um montante para o qual a coalizão do impeachment – mídia, Judiciário, Congresso e setores conservadores – não faz questão de olhar.

O economista também criticou a reforma da Previdência, que é pretendida pelo governo Temer, possivelmente adotando uma idade mínima para a concessão de aposentadoria. “Aí você faz uma reforma da Previdência, em vez de reduzir a taxa de juros, que é o verdadeiro câncer da economia.” O economista destacou que na prática o consumidor está pagando 150% ao ano de juros: “O preço financiado está pagando o preço à vista duas vezes e meia, é impossível a economia crescer com esse freio”.

O professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Ladislau Dowbor analisou o que chama de “quatro motores” da economia, e que na presente crise estão travados, ou não estão com força suficiente para reverter o quadro de estagnação: exportação, demanda das famílias, atividade empresarial e investimentos do Estado.

Segundo Dowbor, além dos R$ 502 bilhões para os bancos pelo serviço da dívida, há R$ 880 bilhões pagos em juros anualmente no país, pagos por empresas e pessoas que adquirem crédito. Somando as quantias, chega-se a R$ 1,38 trilhão pago anualmente em juros pela sociedade, o que é um problema bem mais expressivo que os R$ 170 bilhões que o governo discute nas contas primárias. “É só parar de transferir esse monte de dinheiro para os bancos. É surrealista, pessoas de fora do Brasil não conseguem entender isso.”



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