Abaixo segue mais um texto
que expressa o ponto de vista de Albert Einstein* – um dos mais notáveis físicos,
que o mundo já teve.
Ao conhecer melhor as
pessoas, é mais fácil respeitá-las, compreendê-las e assim demolir os muros de
preconceitos e paradigmas, frequentemente construídos por homens dos dois
lados. Estou me referindo às relações entre a ciência e a religião e de seus
representantes.
Esse pequeno texto
encontra-se no livro “Como vejo o mundo”, escrito por Albert Einstein.
WCejnóg
CRISTIANISMO
E JUDAÍSMO
Se
se separa o judaísmo dos profetas, e o cristianismo tal como foi ensinado por
Jesus Cristo de todos os acréscimos posteriores,
em particular aqueles dos padres, subsiste uma doutrina capaz de curar a
humanidade de todas as moléstias sociais.
O
homem de boa vontade deve tentar corajosamente em seu meio, e na medida do possível, tornar
viva esta doutrina de uma humanidade perfeita. Se realizar lealmente esta
experiência, sem se deixar eliminar ou silenciar pelos contemporâneos, terá o direito de se julgar feliz, ele e sua comunidade.
Fonte: EINSTEIN Albert. Como
vejo o mundo. Ed. Especial (Saraiva de bolso). Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2011, p 113.
* Albert Einstein
Físico alemão
(Por Dilva
Frazão)
Albert Einstein
(1879-1955) foi um físico e matemático alemão. Entrou para o rol dos maiores
gênios da humanidade ao desenvolver a Teoria da Relatividade. Estabeleceu a
relação entre massa e energia e formulou a equação que se tornou a mais famosa
do mundo: E = mc². Em 1921, recebeu o Prêmio Nobel de Física, por suas
descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos.
Albert Einstein
(1879- 1955) nasceu em Ulm, na Alemanha, em 14 de março, era filho de família
judaica, não praticante. Em 1880 a família muda-se para Munique. Iniciou aulas
de violino com seis anos de idade. Estudou o primário numa escola católica. Aos
dez anos de idade ingressou no Gymnasiun, se preparando para a universidade.
Entrou para a Escola Politécnica Federal da Suíça, onde, em 1900, conclui a
graduação em Física. Em 1901 escreveu seu primeiro artigo científico "A
Investigação do Estado do Éter em Campo Magnético". Em fevereiro
deste mesmo ano recebeu a naturalização suíça. Em 6 de janeiro de 1903 casou-se
com Mileva Maric, com quem teve três filhos.
Em 1905, formulou
a teoria da relatividade especial, que conduziria à libertação da energia
atômica. Nesse mesmo ano, remeteu para a “Revista Anais de Física”, Alemanha,
os quatro artigos que se tornariam fundamentais para a Física Moderna. Depois
da publicação dos artigos seu talento foi reconhecido. Em 1909, com 30 anos,
tornou-se professor na Universidade de Zurique e no ano seguinte lecionou na
Universidade de Praga. Em 1912 ocupou a cadeira de Física, da Escola
Politécnica Federal da Suíça. Em 1913, foi nomeado professor para a
Universidade de Berlim e diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Física.
Torna-se membro da Academia de Ciências da Prússia.
Em 25 de novembro
de 1915, ele subiu ao palco da Academia de Ciências da Prússia e declarou ter
concluído sua exaustiva pesquisa de uma década em busca de um entendimento novo
e mais profundo da gravidade. A Teoria da Relatividade Geral, afirmou
Einstein, estava pronta. A nova e radical visão das interações entre o espaço,
o tempo, a matéria, a energia e a gravidade foi um feito reconhecido como uma
das maiores conquistas intelectuais da humanidade. Em 1921, recebe o Prêmio
Nobel de Física por suas descobertas sobre a lei dos efeitos fotoelétricos,
publicada em um dos quatro artigos revolucionários que divulgou em 1905.
Em 1925, entre os
meses de março e maio, Einstein esteve na América do Sul. Foi à Argentina para
uma série de compromissos, esteve em Montevidéu e no dia 4 de maio chegou ao
Rio de Janeiro, então capital do Brasil, sendo recebido pelo presidente Artur
Bernardes. Entre outros compromissos, visitou o Jardim Botânico, o Observatório
Nacional, o Museu Nacional e o Instituto Oswaldo Cruz.
Além da ciência,
Einstein também dedicou parte de seu tempo a assuntos políticos. Humanista
convicto, lutou pela paz mundial e pela justiça social e a liberdade. Na década
de 20 atuou em movimentos ati-guerra. Em 1932 partiu de Berlim para uma visita
à Califórnia, pois sabia que em breve o nazismo controlaria toda a Alemanha.
Em 1933 renunciou
seus cargos em Berlim, retornou para os Estados Unidos e ingressou no Instituto
de Estudos Avançados de Princeton. Em 1940 ganhou cidadania norte-americana. Em
1945 encerrou sua carreira em universidades. Em 1946 apoiou projetos de
formação de um governo mundial e a troca de segredos entre as grandes potências
atômicas, almejando a paz mundial.
Albert Einstein
faleceu em Princeton, Estados Unidos, no dia 18 de abril de 1955.
(In: www.ebiografia.com)
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