Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Previsões, superstições, simpatias – Você gosta?


O tempo muito especial é esse, que marca a virada do ano: deixa todo mundo na expectativa, desperta a imaginação, cria novas esperanças e, já de antemão, tenta sepultar o que foi de ruim e fracassado. Sempre foi assim e é natural que envolve a todos nós.

Termina o ano 2011 e vai começar o outro. Começaram a ‘pipocar’ as previsões, baseadas nas todas possíveis “fontes”, assegurando-nos dos resultados. E nós, já acostumados com isso, aceitamos essas ‘informações’ numa boa, sem questionar. Às vezes acertam alguma coisa.  E as coisas se repetem a todo ano, sempre. 

Mas, será que alguém, alguma vez, fez algum levantamento detalhado  para verificar essas previsões e confrontar com a realidade? Quais e quantos foram os ‘acertos’? Porque não se divulga ao público tudo aquilo que não deu certo?  Será, porque, talvez, poderia tirar a credibilidade do autor ou da fonte? 

Outras muitas perguntas logo vêm à tona:  o que pensar das crendices, simpatias, horóscopos, dicas, e tantas outras coisas com as quais somos ‘bombardeados’ diariamente ao longo do ano inteiro, pelas rádios, jornais, TV e revistas?  A quem isso interessa?  É claro, ‘acredita quem quiser’ – dizemos.  Em todo caso, algumas pessoas não acreditam e isso tem que ser respeitado, da mesma forma que as pessoas que acreditam nas coisas ruins devem ser respeitadas...   Mas, será que poderíamos chamar esse fenômeno de ‘ ignorância’?  Superstição é uma espécie de crendice popular que não possui explicação científica. As superstições são criadas pelo povo e passam de geração para geração.



Por desconhecer as causas e efeitos de determinados fenômenos científicos, muitas pessoas explicam essas coisas com argumentos sem  sentido racional e, portanto, falsos.  Muita gente sabe disso, mas mesmo assim não só aceita,  mas ainda procura.  Por quê?  A pergunta fica no ar!


E nós, cristãos, quando acreditamos em tantas coisas que não têm fundamento – demonstramos como a nossa fé em Deus Único e Trino  é fraca e deficiente.  Que ideia de Deus nós temos?  Então Ele não é tudo para nós e para a nossa vida?  E se acreditamos nas outras ‘forças’, nos horóscopos e fórmulas mágicas das simpatias,  será que não é uma forma de ‘duvidar’ do Deus Único e Verdadeiro?

O fato é que a nossa sociedade demonstra uma forte tendência para aceitação das diversas crendices e superstições. É mais um paradoxo cultivado pelos homens e mulheres dos nossos tempos.   

Temos uma mente supersticiosa, com as raízes fincadas lá, nos tempos medievais, ou  realmente queremos uma mente clara, crítica, moderna e capaz de devolver a verdadeira dignidade ao ser humano de hoje, e com isso, a dignidade às nossas famílias e a sociedade? Você já pensou nisso?  

WCejnog


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