O tempo muito especial é esse, que marca a virada do ano: deixa todo mundo na expectativa, desperta a imaginação, cria novas esperanças e, já de antemão, tenta sepultar o que foi de ruim e fracassado. Sempre foi assim e é natural que envolve a todos nós.
Termina o ano 2011 e vai começar o outro. Começaram a ‘pipocar’ as previsões, baseadas nas todas possíveis “fontes”, assegurando-nos dos resultados. E nós, já acostumados com isso, aceitamos essas ‘informações’ numa boa, sem questionar. Às vezes acertam alguma coisa. E as coisas se repetem a todo ano, sempre.
Mas, será que alguém, alguma vez, fez algum levantamento detalhado para verificar essas previsões e confrontar com a realidade? Quais e quantos foram os ‘acertos’? Porque não se divulga ao público tudo aquilo que não deu certo? Será, porque, talvez, poderia tirar a credibilidade do autor ou da fonte?
Outras muitas perguntas logo vêm à tona: o que pensar das crendices, simpatias, horóscopos, dicas, e tantas outras coisas com as quais somos ‘bombardeados’ diariamente ao longo do ano inteiro, pelas rádios, jornais, TV e revistas? A quem isso interessa? É claro, ‘acredita quem quiser’ – dizemos. Em todo caso, algumas pessoas não acreditam e isso tem que ser respeitado, da mesma forma que as pessoas que acreditam nas coisas ruins devem ser respeitadas... Mas, será que poderíamos chamar esse fenômeno de ‘ ignorância’? Superstição é uma espécie de crendice popular que não possui explicação científica. As superstições são criadas pelo povo e passam de geração para geração.
Por desconhecer as causas e efeitos de determinados fenômenos científicos, muitas pessoas explicam essas coisas com argumentos sem sentido racional e, portanto, falsos. Muita gente sabe disso, mas mesmo assim não só aceita, mas ainda procura. Por quê? A pergunta fica no ar!
Por desconhecer as causas e efeitos de determinados fenômenos científicos, muitas pessoas explicam essas coisas com argumentos sem sentido racional e, portanto, falsos. Muita gente sabe disso, mas mesmo assim não só aceita, mas ainda procura. Por quê? A pergunta fica no ar!
E nós, cristãos, quando acreditamos em tantas coisas que não têm fundamento – demonstramos como a nossa fé em Deus Único e Trino é fraca e deficiente. Que ideia de Deus nós temos? Então Ele não é tudo para nós e para a nossa vida? E se acreditamos nas outras ‘forças’, nos horóscopos e fórmulas mágicas das simpatias, será que não é uma forma de ‘duvidar’ do Deus Único e Verdadeiro?
O fato é que a nossa sociedade demonstra uma forte tendência para aceitação das diversas crendices e superstições. É mais um paradoxo cultivado pelos homens e mulheres dos nossos tempos.
Temos uma mente supersticiosa, com as raízes fincadas lá, nos tempos medievais, ou realmente queremos uma mente clara, crítica, moderna e capaz de devolver a verdadeira dignidade ao ser humano de hoje, e com isso, a dignidade às nossas famílias e a sociedade? Você já pensou nisso?
WCejnog
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