Onde encontro Deus? Uma pergunta aparentemente simples e fácil. Para mim, como para muita gente, não é difícil encontrar várias respostas positivas. Simplesmente basta ver, ouvir, sentir... Deus está em tudo e acima de tudo! Até dá vontade de murmurar as palavras do conhecido e muito popular cântico:
Obrigado, Senhor, porque és meu amigo.
Porque sempre comigo Tu estás a falar.
No perfume das flores, na harmonia das cores
e no mar que murmura o Teu nome a rezar.
Escondido tu estás no verde das florestas,
Nas aves em festa, no sol a brilhar.
Na sombra que abriga, na brisa amiga.
Na fonte que corre ligeira a cantar.
Te agradeço ainda porque na alegria,
Ou na dor de cada dia posso Te encontrar.
Quando a dor me consome, murmuro o Teu nome
e mesmo sofrendo, eu posso cantar.
Sabemos muito bem, no entanto, que hoje muitas pessoas tem dificuldade de assim interpretar os fatos, e não conseguem ver ‘rastros’ de Deus tanto na vida, como no mundo. Às vezes, elas não conseguem, às vezes não se esforçam, e, às vezes, simplesmente não querem ver.
B. Pascal, conhecido físico, matemático, filosofo e teólogo francês do século XVII, deixou uma profunda observação: “A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem.”
Porque sempre comigo Tu estás a falar.
No perfume das flores, na harmonia das cores
e no mar que murmura o Teu nome a rezar.
Escondido tu estás no verde das florestas,
Nas aves em festa, no sol a brilhar.
Na sombra que abriga, na brisa amiga.
Na fonte que corre ligeira a cantar.
Te agradeço ainda porque na alegria,
Ou na dor de cada dia posso Te encontrar.
Quando a dor me consome, murmuro o Teu nome
e mesmo sofrendo, eu posso cantar.
Sabemos muito bem, no entanto, que hoje muitas pessoas tem dificuldade de assim interpretar os fatos, e não conseguem ver ‘rastros’ de Deus tanto na vida, como no mundo. Às vezes, elas não conseguem, às vezes não se esforçam, e, às vezes, simplesmente não querem ver.
B. Pascal, conhecido físico, matemático, filosofo e teólogo francês do século XVII, deixou uma profunda observação: “A natureza tem perfeições que mostram que é a imagem de Deus, e defeitos que mostram que é apenas a imagem.”
A pergunta é: vendo o mundo, a natureza, a vida – realmente encontramos as marcas de Deus? Você O procura?
O texto abaixo aprofunda mais um pouco este assunto:
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(3)
(...) Durante as caminhadas na praia, nos trilhos das montanhas, ou debaixo de um céu estrelado freqüentemente estamos com a sensação de sentir o infinito, que nos cerca. Precisamos apenas nos concentrar e prestar a atenção. Começamos, então, admirar e perguntamos de onde vem essa ordem admirável e a beleza da natureza numa pequena folinha de grama, como no universo; numa gota de orvalho, como nos mais complicados organismos dos seres vivos? Será possível não enxergar nisso tudo alguma inteligência superior?
Podemos dar aqui apenas dois exemplos simples: o olho humano está sendo formado na escuridão do útero materno. Não tem ainda nenhuma tarefa para exercer, porque nunca ainda via luz do dia. Mas, mesmo assim, está sendo preparado para isso. Somente considerando a sua função posterior, isto é, que vai proporcionar a visão, pode-se entender a sua construção. A finalidade e a função podem ser, no entanto, designadas unicamente pela força espiritual.
Ou, então, pensem no papel de insetos no processo de polinização de plantas. Esses insetos não sabem que estão exercendo um processo tão essencial e necessário, fazem isso apenas incidentalmente, e as plantas dependem disso. Isso tudo é intencional. Por quem?
Ou, então, pensem no papel de insetos no processo de polinização de plantas. Esses insetos não sabem que estão exercendo um processo tão essencial e necessário, fazem isso apenas incidentalmente, e as plantas dependem disso. Isso tudo é intencional. Por quem?
Por isso diz Albert Einstein: “ Cada verdadeiro biólogo ou pesquisador da natureza deve ter no seu íntimo algum tipo de sentimentos religiosos, porque não seria capaz imaginar, que essas maravilhosamente precisas relações que encontra, poderiam ser inventadas por ele pela primeira vez. No universo sem limites manifesta-se uma inteligência infinitamente superior à do homem. – A opinião popular sobre mim, que sou um ateu, é um grande desentendimento. Quem tira conclusões deste tipo das minhas teorias científicas, esse não entendeu nada das minhas concepções.”
Essa inteligência que é infinitamente superior ao tudo que existe chamamos de Deus. Com este termo, enfim, descrevemos o criador de tudo o que nos cerca e o que somos – da natureza. A natureza aponta para o seu autor, que está fora dela. Toda a criação fala de Deus.
Naturalmente, para o homem moderno – e isso precisamos afirmar objetivamente - fica muito mais difícil descobrir no mundo as marcas, que apontam para Deus. E não é culpa dele. Isto o que chamamos de natureza, encontramos ainda quase somente durante as férias. Ela ficou mais distante de nós. Por outro lado, dominamos a natureza, manipulamos as suas forças e estamos fazendo que ela fique à nossa disposição. Quando alguém, por exemplo, aperta o botão do interruptor, a luz que ilumina o ambiente é primeiramente a obra do homem – eletricista, trabalhador - e não é fácil ver aqui as marcas de Deus. Realmente, muitas vezes estávamos colocando Deus em tudo isso de uma forma ingênua. Hoje precisamos pensar um pouco mais, para - enfim - chegar a Ele: Deus não só se serve da energia existente – Ele a cria.(...)
(KRENZER, F. Taka jest nasza wiara, Paris, Éditions Du Dialogue, 1981, p. 32-33.)*
Continua...
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*Obs.:Para embasar as minhas pequenas reflexões (simples, diretas e questionadoras) acerca de perguntas que, suponho, perturbam a todos nós, sirvo-me do livro do Ferdinand Krenzer- “Morgen wird man wieder Glauben” e, usando aqui uma edição desse livro no idioma polonês (Taka jest nasza wiara), faço uma tradução livre (para o português) apontando alguns trechos, muito bem elaborados pelo autor. É um prazer seguir o seu pensamento.
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