Temas diversos. Observar, pensar, sentir, fazer crítica construtiva e refletir sobre tudo que o mundo e a própria vida nos traz - é o meu propósito. Um pequeno espaço para uma visão subjetiva, talvez impregnada de utopia, mas, certamente, repleta de perguntas, questionamentos, dúvidas e buscas, que norteiam a vida de muitas pessoas nos dias de hoje.

As perguntas sobre a existência e a vida humana, sobre a fé, a Bíblia, a religião, a Igreja (sobretudo a Igreja Católica) e sobre a sociedade em que vivemos – me ajudam a buscar uma compreensão melhor desses assuntos, com a qual eu me identifico. Nessa busca, encontrando as melhores interpretações, análises e colocações – faço questão para compartilhá-las com os visitantes desta página.

Dedico este Blog de modo especial a todos os adolescentes e jovens cuja vida está cheia de indagações.
"Navegar em mar aberto, vivendo em graça ou não, inteiramente no poder de Deus..." (Soren Kierkegaard)

domingo, 29 de julho de 2012

A pergunta que não quer calar: Como salvar o nosso planeta?


O que fazemos a fim de parar com a depredação do Meio Ambiente?  – é uma pergunta que não quer calar.

Percebe-se que a questão do Meio Ambiente está cada vez mais presente na consciência do ser humano nos tempos atuais. O tema é discutido em debates e são elaborados projetos para difundir mais as questões ambientais e tornar amplamente conhecidos, na sociedade moderna, os riscos e as possíveis conseqüências da degradação ambiental. São fatos notáveis e inquestionáveis. Ainda poderia ser feito muito mais, com certeza, mas o importante é que o assunto está ocupando o espaço merecido e cada vez maior.

Há iniciativas, muito importantes e louváveis; que, nesta altura,  já tomaram caráter de programas, sendo realizadas em diversos setores da sociedade. Como exemplo, podemos citar a coleta seletiva de lixo, a coleta de pilhas e baterias descartadas, a coleta de óleo de cozinha usado, campanhas para não jogar lixo em qualquer lugar, campanhas para uso responsável de água potável, ações contra desmatamento irrestrito e irresponsável das áreas florestais, etc., etc. Tudo isso é muito importante e mostra que a sociedade não só está tomando  consciência diante da ameaça vinda das conseqüências da destruição do Meio Ambiente, mas está começando a reagir, através dessas muitas e diferentes ações individuais e  coletivas. Isso tudo é  óbvio e não se questiona.

O que se pode colocar em questão é que urgentemente devemos  incorporar às políticas já existentes alguns planos de ação muito mais amplos, corajosos e concretos, a respeito da defesa do Meio Ambiente e do combate aos efeitos nocivos originados da degradação ambiental. Esse é o grande desafio e o lance fundamental para podermos começar a enxergar um futuro muito mais positivo e otimista. Mas, não se pode mais  perder tempo! 

Como exemplo, uma das questões de alcance mundial é o uso de petróleo como combustível para a infinita frota de automóveis e máquinas no mundo inteiro, causando a poluição do nosso planeta, a diminuição da camada de ozônio na atmosfera, o aquecimento global e outras muitas complicações. Não só a nossa sociedade, mas a humanidade toda corre o risco, cada vez maior, de pagar um preço muito alto por tudo isso – é o que ouvimos dos cientistas e especialistas da área. É hora, então, de perguntar: Porque não se apressa o processo de substituir o petróleo por outras matérias primas que não poluem o Meio Ambiente, ou pelo uso de energia limpa, como solar ou elétrica? 

Interesses econômicos em jogo?  – é claro. Mas, mesmo assim, deveria  já agora acontecer uma pressão muito maior  da parte ‘consciente’ da humanidade, para que todos os países (especialmente os ricos) e todas as empresas gigantes  investissem ‘pesado’  em novas pesquisas e tecnologias, que permitiriam um planejamento concreto e dinâmico para,  no lugar do petróleo poluente,  oferecer um outro combustível limpo. Infelizmente, não existe nenhuma pressão desse tipo. E nós todos também ficamos sem tomar uma posição firme, ou talvez não tenhamos ainda a consciência disso? Vejamos, assistimos calados, muitas vezes admirados, à escalada cada vez maior da oferta de novos carros a gasolina, por trás da qual virá mais poluição e doença para o nosso planeta. Não paramos para ver a questão do ponto de vista da defesa do Meio Ambiente, apenas somos meros consumidores ou sonhamos com  consumir mais.

O Brasil acaba de tecer novos e grandiosos planos de ‘desenvolvimento’ apostando nas descobertas de novos poços de petróleo, vislumbrando mais progresso e bem estar para a população. Sabendo do estado ‘doentio’ da saúde em  nosso planeta, como conseqüência de tanto veneno no ar, nós estamos otimistas e felizes esperando pelo progresso que está por vir! Não é um paradoxo?! Não é hora de pensar mais sério, muito mais sério sobre o assunto, antes que seja tarde demais, cometendo os mesmos erros dos outros?  Esse é um problema mundial, complicado, mas nem por isso deve ser ignorado e tratado com indiferença.  Deve haver um jeito de ‘despertar’ a humanidade como tal para esse desafio, para podermos viver amanhã. Quanto antes, melhor. Essa questão deve ser levada em conta pelo poder mundial econômico e político, mas, sobretudo,  precisa se tornar presente na mente de cada ser humano, para que ele  se mobilize em favor de sua própria vida, da vida do planeta e contra o extermínio, a que estamos assistindo.  O nosso futuro e o futuro de nossos filhos e netos dependem disso.  Não é exagero. 

A pergunta que não pode calar e deve sempre ressoar em nossas mentes é essa: o que e como devemos fazer?  Podemos ficar calados e mudos e não fazer nada enquanto o estado de saúde da nossa Terra está seriamente ameaçado? Eis uma questão importante, que suplica pela coragem  para  que se tomem urgentemente as medidas corretas e necessárias.
Walenty Cejnóg

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