O que fazemos a fim de parar com a depredação do Meio
Ambiente? – é uma pergunta que não quer
calar.
Percebe-se que a
questão do Meio Ambiente está cada vez mais presente na consciência do ser
humano nos tempos atuais. O tema é discutido em debates
e são elaborados projetos para difundir mais as questões ambientais e tornar
amplamente conhecidos, na sociedade moderna, os riscos e as possíveis conseqüências
da degradação ambiental. São fatos notáveis e inquestionáveis. Ainda poderia
ser feito muito mais, com certeza, mas o importante é que o assunto está
ocupando o espaço merecido e cada vez maior.
Há iniciativas, muito
importantes e louváveis; que, nesta altura,
já tomaram caráter de programas, sendo realizadas em diversos setores da
sociedade. Como exemplo, podemos citar a coleta seletiva de lixo, a coleta de
pilhas e baterias descartadas, a coleta de óleo de cozinha usado, campanhas
para não jogar lixo em qualquer lugar, campanhas para uso responsável de água
potável, ações contra desmatamento irrestrito e irresponsável das áreas
florestais, etc., etc. Tudo isso é muito importante e mostra que a sociedade
não só está tomando consciência diante
da ameaça vinda das conseqüências da destruição do Meio Ambiente, mas está
começando a reagir, através dessas muitas e diferentes ações individuais e coletivas. Isso tudo é óbvio e não se questiona.
O que se pode colocar
em questão é que urgentemente devemos
incorporar às políticas já existentes alguns planos de ação muito mais
amplos, corajosos e concretos, a respeito da defesa do Meio Ambiente e do
combate aos efeitos nocivos originados da degradação ambiental. Esse é o grande
desafio e o lance fundamental para podermos começar a enxergar um futuro muito
mais positivo e otimista. Mas, não se pode mais
perder tempo!
Como exemplo, uma das
questões de alcance mundial é o uso de petróleo como combustível para a
infinita frota de automóveis e máquinas no mundo inteiro, causando a poluição
do nosso planeta, a diminuição da camada de ozônio na atmosfera, o aquecimento
global e outras muitas complicações. Não só a nossa sociedade, mas a humanidade
toda corre o risco, cada vez maior, de pagar um preço muito alto por tudo isso
– é o que ouvimos dos cientistas e especialistas da área. É hora, então, de
perguntar: Porque não se apressa o processo de substituir o petróleo por outras
matérias primas que não poluem o Meio Ambiente, ou pelo uso de energia limpa,
como solar ou elétrica?
Interesses econômicos em jogo? – é claro. Mas, mesmo assim, deveria já agora acontecer uma pressão muito
maior da parte ‘consciente’ da
humanidade, para que todos os países (especialmente os ricos) e todas as
empresas gigantes investissem ‘pesado’ em novas pesquisas e tecnologias, que
permitiriam um planejamento concreto e dinâmico para, no lugar do petróleo poluente, oferecer um outro combustível limpo.
Infelizmente, não existe nenhuma pressão desse tipo. E nós todos também ficamos
sem tomar uma posição firme, ou talvez não tenhamos ainda a consciência disso?
Vejamos, assistimos calados, muitas vezes admirados, à escalada cada vez maior
da oferta de novos carros a gasolina, por trás da qual virá mais poluição e
doença para o nosso planeta. Não paramos para ver a questão do ponto de vista
da defesa do Meio Ambiente, apenas somos meros consumidores ou sonhamos
com consumir mais.
O Brasil acaba de tecer
novos e grandiosos planos de ‘desenvolvimento’ apostando nas descobertas de
novos poços de petróleo, vislumbrando mais progresso e bem estar para a
população. Sabendo do estado ‘doentio’ da saúde em nosso planeta, como conseqüência de tanto
veneno no ar, nós estamos otimistas e felizes esperando pelo progresso que está
por vir! Não é um paradoxo?! Não é hora
de pensar mais sério, muito mais sério sobre o assunto, antes que seja tarde demais,
cometendo os mesmos erros dos outros?
Esse é um problema mundial, complicado, mas nem por isso deve ser
ignorado e tratado com indiferença. Deve
haver um jeito de ‘despertar’ a humanidade como tal para esse desafio, para
podermos viver amanhã. Quanto antes, melhor. Essa questão deve ser levada em
conta pelo poder mundial econômico e político, mas, sobretudo, precisa se tornar presente na mente de cada
ser humano, para que ele se mobilize em
favor de sua própria vida, da vida do planeta e contra o extermínio, a que
estamos assistindo. O nosso futuro e o
futuro de nossos filhos e netos dependem disso.
Não é exagero.
A pergunta que não pode calar e deve sempre ressoar em nossas
mentes é essa: o que e como devemos fazer?
Podemos ficar calados e mudos e não fazer nada enquanto o estado de
saúde da nossa Terra está seriamente ameaçado? Eis uma questão importante, que
suplica pela coragem para que se tomem urgentemente as medidas corretas
e necessárias.
Walenty Cejnóg
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