Não é possível ficar calado diante da tentativa de
implantar no Brasil uma tal “revolucionária”
ideologia do gênero por meio de
mobilização e grandes esforços do poder
dominante que temos aqui.
A sociedade em
geral, na sua grande maioria, nem sabe bem de que se trata e fica passiva. Enquanto
isso, uma ‘tarrafa” (bem grande e perigosa!) de ideologia perversa, feita de
falsas promessas e interpretações tendenciosas, está sendo lançada em cima
dela, por meio de tentativas daqueles que estão no poder de transformar esse seu
projeto em leis e, desse jeito, impô-lo à toda a sociedade. Baseiam-se em ‘exemplos’,
porque têm países na Europa que já fizeram isso (como a Suécia) ou estão tentando
fazer o mesmo.
Mas ai é que está a
questão: por que querer implantar aqui no Brasil uma coisa que que não presta,
pois irá trazer à sociedade muito mais prejuizos do que supostas ‘vantagens’? Basta ver os “exemplos”!
As indagações são
muitas. Parece que a humanidade (em alguns pontos do Planeta) chegou ao ponto
em que até o ‘bom senso’ precisaria ser discutido! Por que se faz isso? A quem
realmente interessa essa implantação de projetos absurdos, que só podem levar à confusão e desintegração
da família humana? É o homem que se acha em condições de ‘refazer’ a natureza
para corrigir o Criador?
Na minha opinião, a
questão dessa ideologia de gênero não
pode ser ignorada (é isso que os seus protagonistas querem!) e deveria ser divulgada e discutida amplamente
em toda a sociedade.
Abaixo, um texto
muito expressívo sobre esta questão, publicado recentemente pela entidade Pró-Vida
de Anápolis. Posso afirmar que nada nesse texto é exagero ou ‘invenção’, porque
eu mesmo tenho parentes que vivem na Suécia (e em outros países da Europa), e
eles testemunham exatamente tudo isso, que o texto aponta.
É muito importante!
Não deixe de ler.
WCejnog
Zenit.org
22/04/2014
Alerta à sociedade brasileira
Convém
olhar para o exemplo sueco antes de se votar a reintrodução da ideologia de
gênero no PNE. É a própria família brasileira que está em perigo.
Por Redação
BRASíLIA, 22 de Abril de 2014 (Zenit.org)
Por: Pró-Vida de Anápolis
O Projeto de Lei 8035/2010, que aprova
o Plano Nacional de Educação (PNE) para o decênio 2011-2020, trazia termos
próprios da ideologia de gênero: “igualdade de gênero e de orientação sexual”,
“preconceito e discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero”.
O Senado Federal, porém, em dezembro de 2013, aprovou um substitutivo (PLC
103/2012) que eliminou toda essa linguagem ideológica. De volta à Câmara, o
projeto agora enfrenta a fúria dos deputados do PT e seus aliados, que
pretendem reintroduzir o “gênero” no PNE, a fim de dar uma base legal à
ideologia que o governo já vem ensinando nas escolas. O relator Angelo Vanhoni
(PT/PR) emitiu em 09/04/2014 um parecer pela rejeição do inciso III do artigo
2º do Substitutivo do Senado Federal (sem “gênero”) e pelo retorno, em seu
lugar, do inciso III do artigo 2º do texto da Câmara dos Deputados (com
“gênero”).
Nem todos compreendem a importância e a
extensão do problema. A vitória da ideologia de gênero significaria a permissão
de toda perversão sexual (incluindo o incesto e a pedofilia), a incriminação de
qualquer oposição ao homossexualismo (crime de “homofobia”), a perda do
controle dos pais sobre a educação dos filhos, a extinção da família e a
transformação da sociedade em uma massa informe, apta a ser dominada por
regimes totalitários.
Alguns
Bispos já alertaram a população para o perigo: Dom Orani Tempesta, Arcebispo do
Rio de Janeiro (RJ)[1], Dom Antonio Carlos Rossi Keller, Bispo de
Frederico Westphalen (RS), Dom Antônio Fernando Saburido, Arcebispo de Olinda e
Recife (PE), Dom Paulo Mendes Peixoto, Arcebispo de Uberaba (MG), Dom José
Benedito Simão, Bispo de Assis (SP) e Dom Fernando Rifan, Bispo da
Administração Apostólica São João Maria Vianey.
Se quisermos, porém, ver o que é um
país dominado pela ideologia de gênero, basta olharmos para a Suécia.
Exemplo da Suécia:
Pais isolados das crianças
Os dados a seguir foram extraídos de
uma entrevista feita em 2011 pelo portal LifeSiteNews a Jonas
Himmelstrand[2], um experiente educador sueco, autor do livro “Seguindo
seu coração: na utopia social da Suécia”[3], publicado em 2007 e ainda pendente de tradução.
Na Suécia, as crianças de um ano de
idade são enviadas para as creches subsidiadas pelo Estado, onde permanecem
desde a manhã até o entardecer. Enquanto isso, os pais ficam trabalhando fora
do lar (a fim de arcarem com os elevados impostos cobrados), inclusive a mãe,
pois a ideologia de gênero impede a mulher de ficar “trancada em casa e no
fogão”, conforme uma expressão sueca. Num país de aproximadamente 100.000
nascimentos anuais, as estatísticas mostram que das crianças suecas entre 18
meses e 5 anos de idade, 92% estão nas creches.
“Você não é forçado a fazer isso…
propaganda é uma palavra forte”, diz Himmelstrand, “mas as informações
sobre os benefícios das creches” vindas dos meios de comunicação e outras
fontes “fazem os pais que mantêm seus filhos em casa até os 3 ou 4 anos de
idade se sentirem socialmente marginalizados”.
Segundo Himmelstrand, “o problema
central do modelo sueco é que ele está financeiramente e culturalmente
obrigando os pais e as mães a deixar nas creches seus filhos a partir da idade
de um ano, quer eles achem que isso é certo ou não”.
Crianças massificadas nas escolas
O currículo nacional da Suécia procura
combater os “estereótipos” de gênero, ou seja, os “papéis” atribuídos pela
sociedade a cada sexo. A escola “Egalia”[4], do distrito de Sodermalm, em Estocolmo, evita o
uso dos pronomes “ele” (han) ou “ela” (hon) quando se dirige aos mais de trinta
meninos e meninas que lá estudam, com idade de um a seis anos. Em vez disso,
usa-se a palavra sexualmente neutra “hen”, um termo inventado que não existe em
sueco, mas que é amplamente usado por feministas e homossexuais. A escola
contratou um “pedagogo de gênero” para ajudar os professores a removerem todas
as referências masculinas ou femininas na linguagem e no comportamento. Os
blocos Lego e outros brinquedos de montar são mantidos próximos aos brinquedos
de cozinha, a fim de evitar que seja dada qualquer preferência a um “papel”
sexual.
Os tradicionais livros infantis são substituídos por outros que tratam
de duplas homossexuais, mães solteiras, crianças adotadas e ensinam “novas
maneiras de brincar”. Jenny Johnsson, uma professora da escola, afirma: “a
sociedade espera que as meninas sejam femininas, delicadas e bonitas e que os
meninos sejam masculinos, duros e expansivos. Egalia lhes dá uma oportunidade
fantástica para que eles sejam qualquer coisa que queiram ser”.
“Educação sexual”
Nas creches e escolas, totalmente fora
do controle dos pais, as crianças são submetidas a uma “educação sexual”. Johan
Lundell, secretário geral do grupo sueco pró-vida “Ja till Livet” (Sim à vida)
explica que se ensina às crianças que tudo que lhes traz prazer é válido[5]. Os professores são orientados a perguntar aos
alunos: “o que te excita?”. Segundo Lundell, o homossexualismo foi tão
amplamente aceito pelos suecos, que “nos livros de educação sexual, eles não
falam em alguém ser heterossexual ou homossexual. Tais coisas não existem, pois
para eles todos são bissexuais; é apenas uma questão de escolha”.
Lundell cita uma cartilha publicada por
associações homossexuais e impressa com o auxílio financeiro do Estado: “Eles
escrevem de maneira positiva sobre todos os tipos de sexualidade, qualquer
tipo, mesmo os mais depravados atos sexuais, e essa cartilha entra em todas as
escolas”.
Perseguição estatal
Na esteira da ideologia de gênero, a
Suécia aprovou uma lei de “crimes de ódio” que proíbe críticas à conduta
homossexual. Em julho de 2004, o pastor pentecostal Ake Green foi condenado a
um mês de prisão por ter feito um sermão qualificando o homossexualismo como “um
tumor canceroso anormal e horrível no corpo da sociedade”[6].
Os pais são proibidos de aplicar
qualquer castigo físico aos filhos, mesmo os mais moderados. Em 30 de novembro
de 2010, um tribunal de um distrito da Suécia condenou um casal a nove meses de
prisão e ao pagamento de uma multa equivalente a R$ 23.800,00. O motivo foi que
os pais admitiram que batiam em três de seus quatro filhos como parte normal de
seus métodos de educação. Embora os documentos apresentados não relatassem
nenhum tipo de abuso e o próprio tribunal admitisse que os pais “tinham um
relacionamento de amor e cuidado com seus filhos”, as crianças foram afastadas
da família e enviadas para um orfanato estatal[7].
Em junho de 2009, o governo sueco tomou
do casal Christer e Annie Johansson o seu filho Dominic Johansson, depois que a
família embarcou em um avião para se mudar para o país de origem de Annie, a
Índia. O motivo alegado é que o casal, em vez de enviar seu filho para as
escolas estatais, havia resolvido educá-lo em casa, uma prática conhecida como
“home scholling” (escola em casa), amplamente praticada nos Estados
Unidos e outros países, com excelentes resultados pedagógicos. As autoridades
suecas, porém, decidiram remover permanentemente Dominic de seus pais, alegando
que o ensino domiciliar não é um meio apropriado para educar uma criança[8].
Aborto
Entre 2000 e 2010, quando o resto da
Europa estava dando sinais de uma redução da taxa anual de abortos, o governo
sueco divulgou que a taxa tinha aumentado de 30.980 para 37.693. A proporção de
abortos repetitivos cresceu de 38,1% para 40,4%. – o mais alto nível já
atingido – enquanto o número de mulheres que tinha ao menos quatro abortos
prévios cresceu de 521 para aproximadamente 750. A Suécia é o único país da
Europa em que o aborto é permitido por simples pedido da gestante até 18
semanas de gestação. Menores de idade podem fazer aborto sem o consentimento
dos pais e os médicos não têm direito à objeção de consciência[9].
Decadência social
Segundo Himmelstrand, tudo na Suécia dá
sinais de decadência: adultos com problemas de saúde relacionados com “stress”,
jovens com declínio na saúde psicológica e nos resultados escolares, grande
número de pessoas com licença médica e a incapacidade dos pais de se conectarem
com seus filhos[10].
Para Lundell, a Suécia quis criar um
“socialismo de famílias” por meio de uma “engenharia social”[11]. Os frutos são patentes: casamentos em baixa,
divórcios em alta, a família assediada e oprimida pelo totalitarismo estatal.
Conclusão
Convém olhar para o exemplo sueco antes
de se votar a reintrodução da ideologia de gênero no PNE. É a própria família
brasileira que está em perigo.
Ligue para o Disque Câmara
0800 619 619
– Tecle “9”
0800 619 619
– Tecle “9”
Desejo enviar uma mensagem aos membros
da Comissão que votará o Plano Nacional de Educação (PL 8035/2010).
Solicito a Vossa Excelência que vote
pela rejeição do parecer do relator e pelo retorno ao substitutivo do Senado,
que elimina do texto a ideologia de gênero. A família brasileira agradece.
Anápolis, 21 de abril de 2014
Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis
__________________
[1] Reflexões sobre a ‘ideologia de gênero’,
25 mar. 2014, emhttp://arqrio.org/formacao/detalhes/386/reflexoes-sobre-a-ideologia-de-genero.
Fonte: www.providaanapolis.org.br
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