Mais uma reflexão, muito oportuna, que realça o clima pascoal deixado pela Festa da Páscoa.
Cohecemos o texto do Evangelho segundo São Lucas (Lc 24, 35-48), que descreve a alegria dos Apóstolos e outros discípulos, que tomavam conhecimento da ressurreição de Cristo. Todos estavam entusiasmados, contando, uns aos outros, a grande novidade: “O Senhor ressuscitou de verdade!” Aí, Jesus apresentou-se no meio deles elhes disse: “A paz esteja convosco”. Eles ficaram assustados, pensando que estão vendo um espírito. Jesus dissipa as dúvidas: “Por que estais perturbados e por que estas dúvidas em vossos corações? Vede minhas mãos e pés, sou eu mesmo; apalpai-me e vede: um espírito não tem carne nem ossos como eu tenho”. (...) “ E perguntou-lhes: “Tendes por aqui alguma coisa para comer?” Então lhe ofereceram um pedaço de peixe assado. Ele tomou e comeu à vista deles.” E , Jesus, lhes explicava as coisas, fazendo que eles conseguiam compreender as Escrituras.
Para meditar mais um pouco sobre a importância da ressurreição de Jesus Cristo para todos nós, cristãos, e indagar sobre a nossa fé no Ressuscitado, trago aqui mais um comentário da M.Asun Gutiérrez.
Os interessados pedem ler esse texto em PPS, acessando o site das Monjas Beneditinas de Montesserrat: http://www.benedictinescat.com/montserrat/indexceramport.html, abrindo o link Páscoa Domingo 3 - Reflexão do Evangelho. Trabalho muito bonito!
Não deixe de ler.
WCejnog
Oxalá tenhamos sempre “peixe assado” para partilhar.
Voltar a Jesus. Isto está em primeiro lugar e é o mais decisivo:
pôr Jesus no centro do cristianismo.
Tudo o resto vem depois.
Que pode haver mais urgente e necessário para os cristãos
que despertar entre nós a paixão pela fidelidade a Jesus?
Ele é o melhor que temos.
O melhor que podemos oferecer e comunicar ao mundo de hoje.
José Antonio Pagola.
“Jesus: uma abordagem histórica”
Jesus aparece no caminho que percorremos, na casa que habitamos, na conversa que partilhamos.
Ao partir o pão - sinal da vida das pessoas simples e motivo de luta das pessoas necessitadas - ao partilhar o nosso caminho e ao dizer-nos palavras de carinho, ânimo e perdão, descobrimos a sua Pessoa, transmissora de paz, animadora do caminho, aliviadora de fadigas.
Jesus enche-nos de sua Paz: plenitude de vida, dom e tarefa.
“Felizes os que promovem a paz”. A iniciativa é de Jesus, a resposta é nossa.
Que respondo a Jesus? De que me assusto?
Porque motivo surgem dúvidas no meu íntimo?
Perante o temor e a incredulidade, Jesus aproxima-se, deixa-se ver, tocar, apalpar. “Sou Eu em pessoa” resume a mensagem pascal.
Que desperta em mim a sua presença?
Medo, paz, assombro, liberdade, compromisso, festa, amor, dúvidas, alegria..?
De que fantasmas, que me amarram, me tiram a alegria e a paz e me angustiam, tenho de me libertar para viver a fundo a mensagem libertadora de Jesus?
De que fantasmas posso libertar os outros?
As “aparições” são sempre encontros pessoais que enchem de alegria.
É difícil reconhecer Jesus ressuscitado se não contemplamos e tocamos as suas chagas nas mãos, pés e coração das pessoas que vivem crucificadas.
Jesus diz-nos que não descuidemos algo aparentemente simples: dar de comer.
De que têm fome as pessoas que me rodeiam? Tenho algo para as aliviar?
Oxalá tenhamos sempre “peixe assado” para partilhar.
Jesus aparece como o Senhor da vida, da paz, da liberdade, do nosso futuro.
Compreender as Escrituras é compreender a mensagem, o projeto de Jesus e torná-lo vida, sendo testemunhas da sua Boa Nova, vivendo como pessoas ressuscitadas e ressuscitadoras, contagiando alegria e esperança. Seguir caminhando ao encontro dos outros, escutar, pôr a mesa para todos, curar, acolher, partilhar... é a formosa tarefa de quem vive animado pela fé na ressurreição.
A experiência pascal é a progressiva consciência de conversão a Jesus e ao Reino.
Eu creio
Eu creio só num Deus,
em Abbá, como acreditava Jesus.
Eu creio que o Todo-poderoso
criador do céu e da terra
é como a minha mãe
e posso confiar n’Ele.
Creio nisso porque assim o vi
em Jesus, que se sentia Filho.
Eu creio que Abbá não está longe
mas próximo, ao lado, dentro de mim,
creio sentir o seu Alento
como uma Brisa suave que me anima
e me torna mais fácil caminhar.
Creio que Jesus, mais que um homem
é Enviado, Mensageiro.
Creio que as suas palavras são Palavras de Abbá.
Creio que as suas ações são mensagens de Abbá.
Creio que posso chamar a Jesus
a Palavra presente entre nós.
Eu creio só num Deus,
que é Pai, Palavra e Vento
porque creio em Jesus, o Filho
o homem cheio do Espírito de Abbá.
José Enrique Galarreta
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